"Este país não é para velhos" foi o grande vencedor da 80ª edição dos Óscares.
A luta com "Haverá sangue" acabou por não ser renhida. Daniel Day Lewis levou o único galardão que este filme poderia arrecadar.
Surpresa foi uma francesa conquistar o prémio de melhor actriz principal por "La vie en rose", vestindo a pele de Edith Piaf, a diva da música francesa. Julie Christie ficou, uma vez mais, a ver navios. Resta saber o que esta senhora tem que fazer mais para ganhar um merecido Óscar...
Javier Bardem cumpriu e acabou por fazer, talvez, o melhor discurso da noite. Tudo o resto, incluindo os irmãos Cohen, foi "à pressinha", de tal forma que Jon Stewart, o anfitrião (mais uma vez brilhante) do espectáculo teve que chamar novamente ao palco uma das autoras da melhor canção original para dizer algumas palavras de agradecimento...anteriormente interrompidas pela música da orquestra...
Como não houve tempo para pensar, os galardoados tiverem discursos curtos e sensaborosos...aliás, nem os principais protagonistas (realizador, actor e actriz) tiveram discursos minimamente interessantes...Não houve o choro de Hally Berry, a irreverência de Roberto Benigni nem a graça de Robin Williams...Basicamente, foi uma seca!
Se o objectivo era impedir que o programa se prolongasse por horas e horas, então parabéns: conseguiram cortar em quase meia-hora. Mais valia fazerem uma conferência de imprensa como nos Globos de Ouro...
Para quem assistiu...foi um tédio!
A luta com "Haverá sangue" acabou por não ser renhida. Daniel Day Lewis levou o único galardão que este filme poderia arrecadar.
Surpresa foi uma francesa conquistar o prémio de melhor actriz principal por "La vie en rose", vestindo a pele de Edith Piaf, a diva da música francesa. Julie Christie ficou, uma vez mais, a ver navios. Resta saber o que esta senhora tem que fazer mais para ganhar um merecido Óscar...
Javier Bardem cumpriu e acabou por fazer, talvez, o melhor discurso da noite. Tudo o resto, incluindo os irmãos Cohen, foi "à pressinha", de tal forma que Jon Stewart, o anfitrião (mais uma vez brilhante) do espectáculo teve que chamar novamente ao palco uma das autoras da melhor canção original para dizer algumas palavras de agradecimento...anteriormente interrompidas pela música da orquestra...
Como não houve tempo para pensar, os galardoados tiverem discursos curtos e sensaborosos...aliás, nem os principais protagonistas (realizador, actor e actriz) tiveram discursos minimamente interessantes...Não houve o choro de Hally Berry, a irreverência de Roberto Benigni nem a graça de Robin Williams...Basicamente, foi uma seca!
Se o objectivo era impedir que o programa se prolongasse por horas e horas, então parabéns: conseguiram cortar em quase meia-hora. Mais valia fazerem uma conferência de imprensa como nos Globos de Ouro...
Para quem assistiu...foi um tédio!
Um comentário:
Mais do que a pressa, o que me fiou da noite dos óscares foi mesmo o ar de frete com que maior parte dos contemplados aceitou os prémios.
Daniel Day-Lewis e os manos Cohen, deram-me particularmente nos nervos. Ambos porque parecia que estavam só a cumprir um pro-forma do que já estava garantido à partida,ou seja, o prémio.
Do estilo: "Agora faremos ao mundo o imenso favor de dizer algumas palavras de agradecimento, mas nem sequer nos daremos ao trabalho de rebuscar algo de inteligente e muito menos fazer de conta que estamos contentes com mais um bibelot lá para a barraca."
Só tive pena de não ter chegado a casa a tempo de ver o editorial do John Stewart. Fiquei com a sensação de que perdi o único momento interessante da noite.
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