segunda-feira, 21 de setembro de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Grades especiais para janelas



A Finlândia tem a Nokia, A Suécia tem a Volvo, a Alemanha tem a Mercedes mas nenhum deles tem o que nós temos...e acabou!

Grades especiais para janelas!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mais uma pérola...


Futebol: Espanha
«Cristiano Ronaldo é como a Mona Lisa: não tem preço», diz Daum
Para o técnico do Fenerbahce, Christoph Daum, o internacional português Cristiano Ronaldo não têm preço, comparando-o mesmo à Mona Lisa de Da Vinci. O novo número nove do Real Madrid não pára de receber elogios.
«Alguém se atreveu a calcular o preço da Mona Lisa? Pois o Cristiano Ronaldo é como ela, um exemplar único. Não tem preço. Só existe uma Mona Lisa e só existe um Cristiano Ronaldo», disse Christoph Daum, em declarações ao desportivo As.

SOL

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mulher do Norte

No Porto, batem à porta de uma Senhora e perguntam-lhe:
Boa Tarde. A Senhora quer ser Testemunha de Jeová?

A senhora responde:

Fo.....-se!!!! Eu nem bi o acidente, carago !!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O cantor do momento (já é platina)


Os meus computadores
Em nada são iguais
E até o Hugo Chavez
É deles que gosta mais
Até o Hugo Chavez
É deles que gosta mais
Os meus computadores
Em nada são iguais

Abro o Excel e aparece
O Orçamento, que ternura
Tão leve que até parece
Fruto da minha loucura

Mas o Word ciumento
Quer brilhar na sua vez
Neste texto que é bem técnico
Ele corrige o inglês

Os meus computadores
Em nada são iguais
E até o Hugo Chavez
É deles que gosta mais
Até o Hugo Chavez
É deles que gosta mais
Os meus computadores
Em nada são iguais

E minha mão sobre o rato
Sem saber o que fazer
Imprimo outro diploma
Pr'aumentar ao meu saber

Que o Magalhães não encrave
Eu já pedi tanta vez
Pois enquanto ele trabalha
Faz feliz um português

Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala...

Novo gelado com quatro bolas

sábado, 30 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ó para mim no youtube!



(Só vale a pena ver o primeiro minuto e meio...)

Avenida Brito Capelo



A Rua Brito Capelo foi finalmente elevada a Avenida...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

O desafio, lançado em Fevereiro, pela Junta de Freguesia de Perafita, pretendia dar a conhecer potenciais talentos das mulheres, numa iniciativa inédita intitulada “Demonstração de Talentos”.
E talento foi coisa que não faltou. Da pintura aos trabalhos em pedra, dos bolos artísticos à bijuteria, da poesia ao azulejo, passando pelos bordados, o resultado foi conhecido na passada sexta-feira. O Salão Nobre da Junta de Freguesia acolheu e expôs os trabalhos de nove mulheres de Perafita, de todas as idades e de várias áreas artísticas.
Amélia Lapa (artesã de bijuteria), Ana Mendes (pintura), Andreia Pinto (poesia), Elisabete Guimarães (bolos artísticos), Elisabete Rocha (trabalhos em pedra), Helena Sampaio (bordados), Maria do Céu Reis (pintura), Maria João Nascimento (pintura) e Marília Henriques Nunes (pintura) foram as participantes nesta exposição.
Para a maioria das mulheres que participaram nesta “Demonstração de Talentos”, esta foi a primeira vez que deram a conhecer o seu trabalho ou passatempo fora das portas de casa.

Arte no Feminino 2





Arte no Feminino





sexta-feira, 13 de março de 2009

VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico


Depois de Vila Nova de Gaia e Braga, chegou a vez de Matosinhos acolher a VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico.
Trata-se uma iniciativa promovida pelo Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, uma associação que visa a promoção do desenvolvimento económico, social, cultural, científico e tecnológico das cidades e regiões que a constituem.
A exposição itinerante está na estrada desde Março do ano passado. Desde então, tem passado por várias cidades da Galiza e do Norte de Portugal.
Patente no Auditório Infante D. Henrique, na APDL, até ao próximo dia 27 de Março, a VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico apresenta obras de 31 jovens artistas plásticos.
A exposição poderá ser visitada no seguinte horário: segunda a sexta-feira, das 14h00 às 17h30, aos sábados, domingos e feriados, das 14h30 às 18h30. Depois de Matosinhos, a VIII Bienal de Pintura segue para Vilagarcía. O fim da itinerância está previsto para Abril de 2010.

terça-feira, 3 de março de 2009

Prova Oral, da Antena 3


O conhecido programa de rádio “Prova Oral” da Antena 3 foi para o ar, na passada quinta-feira, em directo, da Escola EB 2,3 de Perafita.
O programa, apresentado por Fernando Alvim, foi realizado no Estúdio da Rádio Escola, no âmbito das comemorações do X Aniversário do Agrupamento Vertical de Escolas de Perafita. O presidente do Conselho Executivo, Óscar Pereira, foi um dos convidados da “Prova Oral” e falou da realidade da escola, situada numa zona sócio-económica desfavorecida, nomeadamente da liberdade, por vezes, confundida com indisciplina. “Temos técnicos que ajudam a coordenar acções, principalmente, fora do contexto da sala de aula”, explicou.
Fernando Alvim conversou com professores e alunos da EB 2,3, que assistiram ao programa, mas também via telefone com ex-alunos, como a Catarina Pereira. A conhecida participante do programa televisivo “Família Superstar” frequentou a EB 2, 3 do 5º ano 9º ano e falou da sua experiência.
O projecto Rádio Escola existe desde 2001 e conta actualmente com a participação de cerca de 30 alunos.

domingo, 1 de março de 2009

Mão Morta



No último sábado, o vocalista do conhecido grupo “Mão Morta”, Aníbal Luxúria Canibal, esteve em Matosinhos, à conversa com o animador da Rádio Nova Isidro Lisboa, no Fórum Fnac do Norte Shopping.
A carreira dos “Mão Morta” teve início em 1984. Desde então, a banda foi conquistando admiradores graças a êxitos como “E se depois”, “Budapeste”, “Anarquista Duval”, “Em directo (para a televisão) ou “Cão da Morte”.
Depois da digressão do espectáculo “Maldoror”, os seis elementos que compõem os “Mão Morta” regressam ao Porto, para dar mais um concerto, desta vez, no Teatro Sá da Bandeira, no dia seis de Março, pelas 21h30.
Há quatro anos que os “Mão Morta” não tocavam ao vivo no Porto.
Nas palavras de Aníbal Luxúria Canibal, trata-se de um concerto de rock clássico, para recordar as várias fases da banda ao longo de 25 anos de carreira.
O espectáculo faz parte da nova tourné “Ventos Animais”, que arrancou em Novembro, no Teatro Gil Vicente, em Barcelos, e termina em Abril, em Braga.
Desde o início de Março que está à venda o DVD “Maldoror”, gravado no Theatro Circo de Braga. O espectáculo é baseado no livro “Os Cantos de Maldoror”, de Conde Le Lautréamont, em finais do século XIX.
O DVD inclui mais dois filmes “A estreia”, de Manuel Leite, e “Um passeio quotidiano”, de Nuno Tudela.
O último trabalho discográfico dos “Mão Morta” data já de 2005. O novo álbum da banda será lançado em Maio.

Carnaval de Estarreja 2009



José Carlos Malato

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Obrigada, Nossa Senhora do Caravaggio!


É verdade. Com tantos acontecimentos importantes, esqueci-me de agradecer ao Sr. Russo, com muito dinheiro, bom gosto para gajas, mas que não percebe nada de futebol, pela sua excelente decisão. Conseguiu perceber, ao fim de sete meses, aquilo que demoramos cinco anos a descobrir...
Olhando para trás, reconheço hoje os meus dotes de vidente...(Maya, tens os dias contados no "Contacto"). Só foi pena não ter ido na altura também o Madaíl. Tinha-nos poupado uma medalha no 10 de Junho...

High School Musical


S. Valentim ajudou. No Dia dos Namorados, o melhor presente que os admiradores do universo “High School Musical” receberam foi um bilhete para uma das sessões do concerto, no último sábado.
No passado fim-de-semana, muitos foram os jovens que se deslocaram ao Centro de Congressos e Desportos de Matosinhos para assistir ao concerto, inspirado no filme da Disney com o mesmo nome, que bateu todos os recordes de audiência e que já passou por outras cidades do país.
Ao longo do espectáculo, o público reencontrou todas as personagens do filme como Troy, Gabriella, Sharpay, Ryan, Chad, Zeke e Taylor. Os diálogos foram em português, mas as canções foram todas interpretadas na versão original, em inglês.
O próprio cenário tem o espírito do filme. Quem conhece o fenómeno “High School” identifica de imediato os grandes êxitos como “Start of Something New”, “We’re All In is Together” ou “Breaking Free”, interpretados por um extraordinário elenco e uma orquestra ao vivo. Patrícia Candoso, Liliana Almeida e Andreia Soares (do grupo Non Stop), Ana Ferreira, Camilo Reis, Fernando Tavares, Carlos Costa, Fábio Sousa, são alguns dos actores que fazem parte do elenco. O concerto contou ainda com a participação especial de FF.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A verdadeira treta


A Fnac do Norteshopping foi demasiado pequena para os fãs desta dupla, protagonizada por José Pedro Gomes e António Feio. Depois do sucesso no teatro, rádio, televisão, cinema e escrita, o universo da “treta” regressa às origens, que é como quem diz, aos palcos.
Os actores despiram a pele das personagens e responderam às perguntas do público. José Pedro Gomes e António Feio revelaram curiosidades sobre os ensaios, os improvisos, o guarda-roupa e os textos. Recordaram outras peças de teatro onde trabalharam juntos como “Dois amores” e “Arte”, além de outros projectos em que estiveram envolvidos individualmente.
Mesmo em tempo de crise, há sempre motivos para rir, na opinião de José Pedro Gomes. Contudo, para António Feito, o público do norte não tem ainda hábitos de consumo de teatro. A falta de dinheiro não é desculpa, dizem, mas admitem que a vida é mais difícil, principalmente para quem está desempregado. “O Zézé e o Toni estão desempregados há uma data de tempo. Não fazem nenhum!”, acrescenta, em tom de riso.
A dupla falou ainda do teatro em Portugal, dos programas de televisão como o “Gato fedorento” ou “Os contemporâneos” e das novelas portuguesas e brasileiras. No caso das novelas portuguesas, ambos partilham da opinião de que Portugal está 30 anos atrasado em relação ao Brasil e que os jovens actores de séries juvenis são usados enquanto são rentáveis. Poucos são os que singram depois de uma experiência fugaz na televisão. Nuno Lopes foi o nome que apontaram para dar um exemplo de sucesso e de talento.
“A verdadeira treta” começa com uma caixa multibanco. Zézé e Toni vão levantar dinheiro. Conversa puxa conversa. O tempo vai passando. Os dois falam de tudo e de nada: o preço do petróleo, as operações plásticas, a paranóia com a segurança, a educação, a saúde ou o aumento dos juros.
A aventura “Conversa da Treta” começou no Auditório Carlos Paredes, em 1997, e, desde então, correu o país, fazendo rir milhares de portugueses, que se identificaram com as duas personagens famosas pelo seu “chico-espertismo”.
Em Setembro do ano passado, “A verdadeira treta” estreou-se no Auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa. O texto foi escrito por Eduardo Madeira e Filipe
Homem Fonseca.
Calcula-se que a peça “A Treta Continua” tenha atraído cerca de 200 mil pessoas e a versão para cinema “O Filme da Treta” tenha sido visto por quase 300 mil espectadores. No final do ano, José Pedro Gomes e António Feio regressam ao cinema, para a sequela do “Filme da Treta”.
“A verdadeira treta” está em cena no Coliseu do Porto, de 10 a 14 de Fevereiro.
No dia 4 de Abril, António Feio e José Pedro Gomes regressam a Matosinhos, mais concretamente a Lavra. A peça “A verdadeira treta” poderá ser vista no Auditório Mário Rodrigues Pereira , no Centro Social Padre Ramos, pelas 21h30. Os bilhetes custam 10 euros.

Por Dulce Salvador

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sub-16

Olha quem dança!


Jonas e Rosa Maria levaram o nome de Matosinhos mais longe... a dançar! Os grandes vencedores do concurso “Olha quem dança!”, da RTP, regressaram à normalidade, a Leça da Palmeira, depois de quatro meses a ensaiar coreografias, a viajar de um lado para o outro e a preparar galas televisivas.
Na final, Jonas e Rosa Maria obtiverem o maior número de votos (56%) e bateram o par adversário, constituído pela Vanda e Francelino.
Ao “Matosinhos Hoje”, mãe e filho falaram da experiência e do futuro. Sim, porque além de uma viagem a Praga, capital da República Checa, Jonas, de 25 anos, foi contemplado com uma bolsa de estudos numa das mais prestigiadas escolas de dança do mundo, a “Broadway Dance Center”, em Nova Iorque.
Matosinhos Hoje- De quem foi a ideia de participar no “Olha quem dança!”?
Jonas- A ideia foi do Fernando Pereira, o meu patrão. Nós estávamos no escritório a trabalhar. Ele soube, através de uma pessoa, e incentivou-nos a mim e aos meus colegas. Os meus colegas não quiseram participar, mas eu quis. A partir daí, sempre me apoiou até eu conseguir entrar, depois de eu ter entrado e até chegar onde cheguei, que foi a vitória.
Sabia, à partida que, para parti­ci­par, teria que concorrer com um familiar?
J- Não. Nos primeiros castings, eles só pediam para nós irmos acompanhados, no meu caso, da minha mãe, mas eu nunca percebi porquê. Pensei que eles quisessem saber alguma coisa, falar com a família. Num dos castings, eles revelaram que o par com que eu ia dançar era a minha mãe.
Rosa Maria, como é que reagiu quando se apercebeu que também ia dançar?
Rosa Maria- Eu quando fui com ele, pensei que era tipo ir a uma consulta. Pensei que fosse uma entrevista para saber algo sobre ele, a história dele, mas depois quando me disseram que era para dançar...eu disse: Tenho mais é que dançar!
Manteve-se sempre optimista?
RM- Sempre! Se era para apoiar...
Sabiam que tinham que se dedicar tanto ao programa se quisessem chegar à final? Estamos a falar de quatro meses. Vocês tiveram que alterar as vossas rotinas diárias...
RM- No princípio, não foi assim. Disseram-nos que eram só umas horinhas. Só iríamos na segunda-feira aprender a coreografia, depois ensaiávamos na quinta-feira. Depois começou a apertar o cerco. Tínhamos semanas em que tínhamos que ficar lá a semana toda. Outras eu ia à segunda de manhã, vinha à terça à noite, ia quinta à tarde...Foi assim uma coisa muito engraçada. O que eu lhe disse, desde o princípio, é que ele ia ganhar.
Acreditou sempre?
RM- Sempre! Quando eu entrei, era para ganhar! Ia lá agora ficar a meio do caminho! Não tinha lógica. Posso sair pelo caminho, mas se saísse, saía bem!
A Rosa Maria teve que deixar o seu trabalho no Mercado de Matosinhos. A gora é uma estrela?
RM- Isso sou. Acho que vou ter sempre uma estrelinha lá dentro. Agora, deixei uma casa com mais dois filhos, deixei o meu marido. No princípio, quando aceitei, estava com receio que ele não aceitasse tão bem, porque tinha que ficar com a casa e com os miúdos, com os outros dois. Ainda tenho uma filha com 11 anos. Mas não. Apoiou. Deu força. As minhas colegas foram as primeiras a apoiar-me. Foi óptimo.
Jonas, sabia à partida que estilos de dança teria que aprender?
J- Tínhamos conhecimento dos estilos de dança a cada segunda-feira. O Marco (De Camillis) dava-nos a música e a coreografia. Os estilos mais complicados foram os tangos, os paso doblés, porque exigem muita postura, muita concentração. Para além de eu ter bastante dificuldade, a minha mãe também, nós nunca tínhamos dançado os esses dois estilos. Uma coisa é dançarmos em festas, em aniversários. Depois a sério é um bocadinho mais complicado. Tive a sorte da minha mãe já saber dançar e isso ajudou-me bastante.
RM- Isso é mentira. Eu não sabia dançar. Há coisa de dois anos comecei a fazer aulas de dança, mas era animação. Não dançamos agarrados.
J- Mas já tinha essa facilidade nesse aspecto...
RM- Tinha era ritmo. Foi mais fácil.
O júri salientou várias vezes que vocês tinham “postura de palco”. Isso advém da vossa experiência?
RM- Por natureza, sou muito extrovertida. Gosto muito de me portar mal (risos) e o palco é um sítio óptimo para eu dar largas à imaginação.
J- Eu sempre disse para nós nos divertirmos. Nunca sabíamos se íamos sair ou se íamos ser nomeados.
RM- Ele sempre me pôs à vontade. Ele só dizia: “Mãe, diverte-te”. Isso, se calhar, ajudou.
Durante o programa, pensou sempre no prémio final?
J- Eu não estive sempre a pensar no prémio. Só nas últimas duas galas é que pensei mesmo em conseguir o prémio. Quando entrei para o programa, fui com um objectivo. A meio já tinha sido alcançado, que era ser conhecido em Portugal e através da televisão é muito mais fácil. Tinha posto uma barreira para alcançar, que era ir para os Estados Unidos, mesmo se não ficasse em primeiro. Quando comecei a aperceber-me de que poderia chegar à final e ganhar, então aí, posso dizer que lutei mais um bocadinho, mas não foi com essa intenção. Esforcei-me mais um bocado. Só isso. Toda a nossa estadia lá foi boa. Divertimo-nos sempre até ao último dia. Nunca tivemos problemas com ninguém.
Nem com os outros concorrentes?
J- Não.
RM- Temos amizades que vão ficar para a vida.
J- Desde o primeiro programa, nós, os concorrentes mais jovens, dissemos logo que não queríamos causar mau ambiente, porque não nos ia facilitar em nada e só ia prejudicar o programa. Para nós era bom que o programa tivesse uma boa audiência e que fosse bem visto em Portugal.
Quando é que se aperceberam da vossa popularidade?
RM- Eu sou muito conhecida. Basta estar no sítio onde estou, no Mercado, onde toda a gente me conhece. Graças a Deus temos muitos e bons amigos. Sou conhecida no meu meio. Depois comecei a ver que amigo passava a palavra a amigo. E aí, gerou-se um apoio maior. Amizade e força sentimos sempre.
J- Só nos apercebemos quando fomos nomeados. Precisámos de fazer uma divulgação para irmos à final. Aí apercebemos que gostavam de nós.
RM- Mesmo em Lisboa, havia pessoas que gostavam de nós. Eu sou assim em todo o lado.
O João Baião disse, na final do programa, que a Rosa Maria era a pessoa que deveria ficar na história do “Olha quem dança!”.
RM- Ouvi isso e gostei. Para mim era pessoas normais. Nunca olhei para eles como pessoas superiores. Falei sempre para eles de igual para igual. Havia ali uma camaradagem muito grande. Foi bom. Senti-me muito à vontade.
Foram bem recebidos quando regressaram a Matosinhos?
RM- Eu andei ao colo. Atiraram-me ao ar. Deram-me flores. Não consegui trabalhar no sábado.
Já foi ao mercado?
RM- Eu vim directa do programa. Fui a casa, mudei de roupa e fui trabalhar. Quando entrei no mercado, o Jonas foi comigo, aquilo foi uma barulheira pegada. Elas a gritar...
J- Foi uma loucura.
E na final?
RM- Na sexta-feira, o ambiente estava um bocado pesado. A Vanda magoou-se na quarta-feira. Foi complicado. Depois passou. A noite depois correu melhor.
Já sabem quando é que vão a Praga?
RM- Estamos a tentar ir nas férias da Páscoa. Vamos os cinco.
Jonas, já está preparado mentalmente para ir para Nova Iorque?
J- Mentalmente, estou desde o início. Este é mais um desafio. Fisicamente, acho que tenho que ter mais aulas. Por isso, optei só por ir em Setembro e até lá, melhorar. Aperfeiçoar um bocadinho mais a minha técnica no clássico. Ganhar um bocadinho mais de ritmo.
Já conhece a escola para onde vai? A formação é de quanto tempo?
J- A formação é de três meses. Já tive a investigar um bocadinho sobre a escola. Nunca andei de avião. Praticamente nunca saí do país. As únicas vezes que saí foram para Espanha e para França. Para além disso, nunca viajei.
Já estive a investigar a escola. Existem montes de aulas e de estilos que eles me podem ensinar. Sou eu que tenho que escolher. Para já, ainda não tenho uma opinião definida daquilo que quero mesmo receber lá. Clássico e jazz vão ser uma opção, porque são a base da dança. Depois os estilos complementares, ainda não sei. Vou investigar.
O nível de exigência é muito maior?
J- Sim. O Marco e o Luís Cabouco diziam-me que Nova Iorque não tinha nada a ver com Portugal. Os professores não esperam por ninguém. Eu é que tenho que me preocupar com aquilo que eu quero aprender. Vão dar-me atenção se acharem que eu mereço. Depois, são os melhores bailarinos que lá estão. Estar a ensaiar com os melhores bailarinos…
No final dos três meses de formação, pretendes ficar por lá?
J- Se eu conseguir ficar nos Estados Unidos, era muito bom e é um dos objectivos com que vou estar lá a lutar. Vou estar longe dos meus amigos e dos meus familiares. Isso vai fazer-me lutar ainda mais. É um dos melhores sítios para se dançar. É uma oportunidade única.
RM- Eu vou a Nova Iorque tomar um cafezinho…
Vai ser difícil estar longe do seu filho?
RM- O que eu quero é que ele caminhe pelos pés dele, que faça o que ele quer da vida dele.
Não é aquela “mãe galinha”?
RM- Sou mãe galinha, sim, mas que eles andem sozinhos. A minha vida está marcada. Tenho as minhas coisas. Ele tem que começar a vida dele. Ele e os outros. Gosto de ter os meus filhos à minha beira, mas quem dera que ele fosse, ficasse por lá e orientasse a vida dele da melhor maneira. Lá fora ele tem mais possibilidades do que cá. Estamos num país limitado, que está agora a despertar para a dança. Depois vou lá tomar um café, jantar…Vai ser um corre-corre, mas não faz mal.
E o seu futuro, Rosa Maria?
RM- Eu tenho jeitinho para tudo, graças a Deus!
Nunca pensou experimentar o teatro?
RM- Nunca pensei, mas é uma coisa que eu gostava. Sem experimentar nunca se sabe.

A Joana manda recado


Gravado no Porto e lançado a 10 de Novembro do ano passado, “Recado” é o primeiro trabalho discográfi­co de Joana Costa. A fadista de 29 anos, natural do Ribatejo, esteve em Matosinhos, no passado sábado.
Na Fnac do Norte Shopping, Joana Costa, acompanhada na guitarra portuguesa por Samuel Cabral, na guitarra clássica por André Teixeira, e no contra-baixo por Filipe Teixeira, cantou ao vivo seis dos 12 temas que compõem o álbum: “Fria claridade”, “Duas lágrimas de orvalho”, “Sou um fado desta idade”, “São saudades”, “Na curva do teu ombro” e “Lisboa garrida”.
“Recado” é o fado que dá nome ao primeiro disco de Joana Costa e conta com poema de António Lobo Antunes. Aliás, as palavras do escritor estão presentes em mais dois temas.
Porquê “Recado”? “Todo este disco é um recado, um recado no global, principalmente de palavras verdadeiras. É assim que eu sou. É assim que eu me sinto no fado. Esta é a minha maneira de estar, de sentir os poemas, de sentir as palavras, a música. Depois, escolhi este tema para o álbum, porque este tema é muito especial para mim, porque foi o André (Teixeira) que fez este tema e foi especificamente feito para mim. O poema é lindíssimo. É do António Lobo Antunes. É uma pessoa muito generosa”, revelou Joana Costa ao “Matosinhos Hoje”.
“É um bebé de que me orgulho muito, porque foi pensado principalmente com muito carinho. É um trabalho em que nós nos preocupamos em vingar pela simplicidade. Preocupei-me muito com os poemas novos que surgiram, que encaixamos nos fados tradicionais. Preocupei-me com a mensagem que eles me transmitem. É um bebé de todos. Cada tema tem um cunho pessoal e tem um bocadinho de cada músico, porque trabalhamos em conjunto”, explicou a fadista.
Além de António Lobo Antunes, “Recado” conta com temas de Pedro Homem de Mello, Carlos Ary dos Santos, Fernando Perez, António Torre da Guia, entre outros autores.
A conhecida fadista Beatriz da Conceição é uma forte influência em “Recado”. Joana Costa recria “Lisboa garrida”, “Meu corpo” e “Sou um fado desta idade”, três temas celebrizados por Beatriz da Conceição.
Questionada sobre a possibilidade de vir a fazer parte da chamada “nova geração do fado”, Joana Costa responde com humildade: “Para ser muito honesta, não tenho pretensão em nada no fado. Fico muito feliz por poder cantar e por haver pessoas que me vão ver. Sinto-me feliz por isso. Aquilo que eu costumo dizer é: Aquilo que o fado me trouxer, eu recebo e aceito, mas eu, acima de tudo, canto e continuarei a cantar enquanto as pessoas me forem ver. Canto, porque gosto muito. Aquilo que o fado me trouxer, se me fizer feliz, eu aceito de coração aberto”.



Por: Dulce Salvador

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

“Viajantes sem mala”

“A porta do quarto abriu-se de mansinho e o gato Chinfrim deslizou sorrateiro junto à cómoda e saltou para cima da colcha e dos joelhos de Mariana. Encostou o focinho cinzento claro com a pontinha cor de fiambre na cara da rapariga, que lhe começou a fazer festinhas no pêlo. A traqueia do bichano despertou ao fim de alguns segundos e desatou a ronronar, fechando os olhitos claros, cheio de mimo e de pachorrice. Mariana coçou a cabeça uma outra vez e desabafou com o gato os seus pensamentos.
– Que chatice ter apanhado piolhos!”.
Assim escreve Vanda Azuaga, a autora de “Mariana dos Cabelos Ruivos”. O livro foi apresentado no passado sábado, na Fnac do Norte Shopping.
É a primeira que Vanda Azuaga escreve um livro para crianças. A ideia da “Mariana dos Cabelos Ruivos” partiu de um concurso literário da Trofa, no qual participou.
Numa conversa, uma amiga falou-lhe dos “viajantes sem mala”, isto é, os piolhos. Por isso, o livro conta a história de uma rapariga que apanha piolhos.
“A Mariana não existe na vida real, mas inspirei-me nos meus três filhos, quando eles apanharam piolhos”, refere Vanda Azuaga.
A autora inspirou-se ainda na sua experiência como professora de Matemática e de Ciências do 5º e 6º anos. No livro, Vanda Azuaga aborda a relação entre avós e netos, numa época de globalização. “Tem muito afecto à mistura”, revela.
“Há uma ligação com a realidade. Não é um conto de fadas. A Mariana é uma rapariga que tem problemas de piolhos. Não tem muito dinheiro”, conta.
Também para Maria Cerveira, a experiência de pintar as ilustrações para um livro de crianças foi inédita. “Adoro pintar. É uma distracção. É muito importante fazermos o que gostamos. O sonho é sempre importante”, afirmou.
“Gosto muito de crianças. Há uma certa magia. Temos que ilustrar de uma maneira diferente para lhes dar um bocadinho mais de vida, de mais cor. Esta Mariana é um bocadinho triste, porque eu, às vezes, também sou um bocadinho triste, mas sonhadora”, explica Maria Cerveira. “Um dos meus sonhos é escrever um guião para um filme. Quem sabe se o meu próximo projecto não é fazer um filme?”, questionou Vanda Azuaga. A parceria de Vanda Azuaga e Maria Cerveira é para continuar. Há mais um livro a ser “cozinhado” para dar asas à imaginação à pequenada. “Mariana dos Cabelos Ruivos” está à venda na Fnac. O livro pode ser adquirido pelo preço de 10 euros.



Por: Dulce Salvador

Obsessão pela morte


Matosinhos foi palco, durante quatro dias, de uma das peças de teatro mais premiadas nos últimos tempos em Portugal.
“Começar a Acabar” de Samuel Becket, estreou, na passada quinta-feira, no Cine-teatro Constantino Nery, e em cena se manteve até ao último domingo.
A peça revisita os momentos mais significativos da obra do dramaturgo Samuel Becket e conta a história de uma amizade entre dois irlandeses: o dramaturgo Samuel Becket e o actor Jack Macgowran, de onde resultou “um monólogo de uma espantosa unidade dramática” que passa pelos poemas e pelas vozes de Krapp, Lucky, Molloy, Clov, Malone, entre outras.
Com encenação, tradução e interpretação do conhecido actor João Lagarto, a peça conta ainda com a música de Jorge Palma.
“Isto é um monólogo que o Becket fez de propósito para um actor amigo dele. Não é um texto original. É uma montagem que o Becket fez de vários bocados de livros que ele já tinha escrito na altura. Foi buscar coisas aos romances, às peças e à poesia e fez uma montagem disso. As pessoas não notam as costuras. Parece que é uma coisa única e não é. Ele era exímio a fazer esse tipo de coisas. Quem conhece a obra do Becket e vê isto, detecta aqui algumas coisas bastante conhecidas e bastante emblemáticas da obra do Becket. É um texto sobre a morte, que é a única coisa que une todos esses fragmentos. A morte entendida como morte física da pessoa, mas também como o fim, ou seja, um conceito maior do que apenas a morte física da pessoa. O fim das histórias. Como é que se acabam as histórias? O Becket era um tipo que tinha um horror ao silêncio. Eu preciso de continuar a falar. Se o silêncio invadir, eu acabo. O silêncio é o fim. Nesse sentido, não é só a morte. É um texto aberto, que sugere muitas coisas”, explica João Lagarto.
Em Portugal, a peça estreou em Setembro de 2006 e resulta de uma co-produção ACE/Teatro do Bolhão- Teatro Nacional D. Maria II.
“Tem sido uma experiência única. Nunca me aconteceu uma coisa destas na minha vida. Nunca fiz uma peça durante tanto tempo na minha vida. Tem sido uma coisa permanente durante os últimos dois anos e meio. Estreou em 2006, por altura do centenário do Becket e desde então não parei. É muito engraçado fazer uma peça assim durante tanto tempo. Descobrem-se coisas sobre a peça, sobre nós e sobre tudo”, revela o actor e encenador.
João Lagarto venceu o prémio de Melhor Interpretação em 2006 pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Globo de Ouro para Melhor Actor de Teatro nesse mesmo ano.

Ficha Técnica:
Encenação, Tradução e Interpretação- João Lagarto
Música- Jorge Palma
Iluminação- José Carlos Gomes
Figurino- Ana Teresa Castelo
Operação de Luz e Som- Nelson Lima
Produção- Pedro Aparício e Alice Prata
Design Gráfico- Bernardo Providência



Por: Dulce Salvador

Vencedores do concurso “Olha quem dança”, da RTP



A caminho de Nova Iorque

Jonas e Rosa Maria são de Leça da Palmeira e foram recebidos em festa.

Ao fim de quatro meses e de 16 pro­gramas de televisão, Jonas e Rosa Maria conseguiram não só chegar à fi­nal do concurso “Olha quem dança!”, como arrecadar o primeiro lugar do pódio. O concurso, apresentado por Silva Alberto, pretendia juntar pais e filhos, numa competição cujo prémio era uma bolsa de estudos numa das mais prestigiadas escolas de dança do mundo, a “Broadway Dance Center”, em Nova Iorque.
Ao longo de 16 programas de televisão, o júri, constituído por João Baião, Vítor Fonseca, Catarina Avelar e Marco De Camillis, avaliou a prestação de 14 pares dançarinos de todo o país.
À final chegaram Vanda e Francelino. Vanda, de 26 anos, é licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança. É bailarina e professora de profissão. Dança há 11 anos e já fez workshops em Nova Iorque e em Los Angeles. O pai, Francelino, prepara-se para criar a sua própria empresa de montagem de estores.
O Jonas tem 25 anos e é bailarino. Dança há 14 anos. Durante a fase da adolescência, praticou ginástica acrobática. A mãe, Rosa Maria, tem uma banca de peixe no Mercado de Matosinhos. No último programa, os finalistas recordaram, através de um vídeo, os seus melhores momentos no “Olha quem dança”.
Vanda e o pai Francelino, de Pombal, Jonas e a mãe Rosa Maria, de Leça da Palmeira, dançaram salsa e “Broadway”. Na parte do tango, Vanda dançou com o bailarino Tinita, enquanto Jonas dançou com Xana.
A final do “Olha quem dança!” contou ainda com a participação dos ex-concorrentes, que dançaram ao som do estilo “Broadway”.
O público votou. Antes de se conhecer o resultado, o júri pronunciou-se, em jeito de balanço, sobre o programa. O melhor comentário foi proferido por João Baião que traçou rasgados elogios à concorrente de Leça da Palmeira: “Se há pessoa que devia ficar para a história do Olha quem dança! É a Rosa Maria”.
Jonas e Rosa Maria obtiveram 56% dos votos, enquanto Vanda e Francelino não foram além dos 46%.
Além da bolsa de estudos, Jonas e Rosa receberam uma viagem a Praga, a capital da República Checa, e um cheque de 500 euros, entregue todas as semanas ao favorito do público.


Por: Dulce Salvador

Festival da Canção RTP 2009



Matosinhos presente

Fernando Pereira e a dupla Nuno e Fábia Cardoso concorrem por um lugar na final.

De um total de 393 maquetas, 24 temas foram seleccionados para a 1ª fase do Festival da Canção da RTP 2009.
A comissão avaliadora foi constituída por Tozé Brito (músico, compositor, produtor musical e editor discográfico), Fernando Martins (músico, compositor e produtor musical), Ramon Galarza (músico, compositor e produtor musical) e José Poiares (responsável pela área dos grandes eventos da RTP).
A votação on-line está em curso até ao próximo dia 30 de Janeiro. Basta consultar o site www.rtp.pt.
Terá à sua disposição três votos. Poderá votar na sua canção ou canções favoritas.
Da lista de 24 canções sairão as 12 que participarão no Festival da Canção, a 27 de Fevereiro, no Teatro Camões, em Lisboa.
Alguns nomes conhecidos da música portuguesa fazem parte da lista como Armando Gama, Luciana Abreu, Nucha, Tayti, Sérgio Lucas, Nuno Norte, entre outros.
Matosinhos estará representado por Fernando Pereira. O cantor, residente em Lavra, interpretará a canção “É o amor”. A letra é da sua autoria, enquanto a música é de Lucas Júnior.
Também a dupla Nuno e Fábia Cardoso, residente na Senhora da Hora, participa com o tema “Não demores (Quero-te aquecer)”, com letra e música de Pedro Vaz.
A canção vencedora irá representar Portugal no Festival da Eurovisão que, este ano, terá lugar em Moscovo. Recorde-se que a Rússia foi a grande vencedora, no ano passado. Portugal foi representado por Vânia Fernandes, que interpretou a canção “Senhora do Mar”.


Por: Dulce Salvador