domingo, 28 de setembro de 2008

Títulos de filmes: as piores traduções de sempre de filmes

Alguns (maus) títulos em português:
Must Love Dogs - Mulher com Cão Procura Homem com Coração
Gone Baby Gone - Vista Pela Última Vez
Balls of Fury - Não me Toques nas Bolas
Love Actually - O Amor Acontece
Die Hard - Assalto ao Arranha Céus
Harold and Kumar go to the White Castle - Grande Moca Meu
White Man Can't Jump - Branco não sabe meter
See No Evil - Coleccionador de Olhos
Jersey Girl - Era uma vez...um pai
Shallow Ha - O Amor é Cego
Snatch - Porcos e Diamantes
Serendipity - Feliz Acaso
Road Trip - Sem Regras
The Bucket List - Nunca É Tarde Demais
Forgetting Sarah Marshall - Um Belo Par...de Patins
Sleepy Hollow - A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça
Bloodsport - Força Destruidora
Black Snake Moan - A Redenção
Monsters Ball - Depois do Ódio
Lost in Translation - O Amor é um Lugar Estranho
Are we there yet? - Estás frito, meu!
Shaun of the Dead - Zombies Party

Eu não sei

Eu não sei o que lhe dizer. Não sei, pronto.
Ela vem aqui tantas vezes tomar café. Às vezes sózinha, mas quase sempre com as amigas. Conto os dias da semana para que chegue o sábado à noite. Ela costuma ir ao cinema, mas antes de entrar para a sala, passa aqui para tomar café. Por vezes, surpreende-me. Aparece num dia qualquer sem contar.
Há mais de um ano que é assim. Não consigo dizer-lhe mais nada, a não ser: "O café é para tomar aqui ou lá fora?". Mais nada. Os olhares cruzam-se mais vezes do que as palavras. Dizem pouco, porque a vergonha é maior que a vontade, mas dizem alguma coisa.
Não sei sequer o seu nome, nem o que faz. Não sei de onde vem, nem para onde vai. Será que existe alguém?
Nunca sei se a voltarei a ver. Podem passar-se semanas sem a ver. Tenho a esperança que volte um dias destes, para me surpreender.

J.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

It's raining again!



Segunda-feira de manhã. Estou parada no trânsito e a pensar neste texto. Não há nada pior do que sair de casa com chuva...e logo a uma segunda-feira! É um sinal divino de que o resto da semana vai ser, no mínimo, uma merda!
As filas de trânsito, as obras, os carros avariados, os desvios por causa das inundações, os acidentes...ah! Não é bom o Verão? Durante anos, menti a mim própria ao pensar que precisava de uma estação do ano para me sentir deprimida. Como estava enganada! Basta-me viver em Portugal.
Eu adoro o Verão, mas não o "nosso" Verão. O Verão do portuga. Aquele Verão que não é carne nem é peixe. Descobri que me dou muito melhor nos ambientes quentes. Alias, costumo dizer: Não conheço brasileiro rico nem deprimido.
O geografia conta muito nesta coisa da "felicidade". Podem não ter dinheiro para os livros da escola ou para comer amanhã, mas que importa? A noção de felicidade é muito diferente para quem tem mais possibilidades de levar um tiro num assalto do que em arranjar dinheiro para ir ao dentista. Eu aprecio a simplicidade. Descobri que quem é pobre não tem tempo (nem dinheiro) para ter depressões. Até nisso, Deus ajuda os brasileiros.
Escrevo sem saber se os dois euros que gastei no Euromilhões me fizeram rica. Duvido! Nesta altura, já devia ter a caixa de mensagens cheia.
Sei que esta semana estão em jogo 130 milhões de euros. Não precisava de tanto para viver,. Na realidade, faz-me muito mais falta o calor do Brasil.

Eu sabia que havia uma razão...ESTÚPIDA!


Estudo
Homens machistas têm salários mais elevados
Cientistas norte-americanos acompanharam 12.686 homens e mulheres ao longo de três décadas e concluiram que aqueles que têm uma visão mais conservadora sobre o sexo feminino são os que ganham mais

O estudo da Universidade da Florida foi publicado no último número do Journal of Applied Psychology e contém resultados bastante claros: os homens mais conservadores ganham em média mais 8.500 dólares por ano do que aqueles que têm as mulheres em melhor conta.
A conclusão segue-se a três décadas de acompanhamento de 12.686 homens e mulheres que foram entrevistados pela primeira vez em 1979.
Os voluntários foram questionados quatro vezes sobre as suas opiniões acerca do papel da mulher na sociedade. Concretamente, se o seu lugar é em casa, se têm direito a uma carreira e se acreditavam que a sua ausência do lar era a principal causa dos problemas dos filhos.
Com o passar do tempo, a maior parte dos homens e das mulheres tornaram-se adeptos de uma visão moderna da sociedade, mas algo curioso aconteceu com aqueles que defendem que o lugar da mulher é em casa.
Segundo o estudo, os homens mais conservadores ganham mais que os homens mais liberais. No entanto, são as mulheres modernas que ganham mais que aquelas que recusam ter um papel mais activo na sociedade (em média, mais 1.500 dólares por ano).
Se o rendimento das mulheres mais liberais se explica de forma bastante óbvia (as mais conservadoras ficam em casa ou perferem dar prioridade à família), é mais difícil perceber porque é que os homens conservadores são os que ganham mais.
Citada pela BBC, a psicóloga Magdalena Zawisza sugere que os homens mais tradicionais tendem a ter uma maior apetência pelo poder, a dedicar-se mais ao trabalho e a impor-se tanto em casa como no emprego.
«Outra teoria sugere que os empregadores tendem a promover homens que são o único sustento das suas famílias. Reconhece-se que estes precisam de mais ajuda para as suas famílias, porque são eles que põem o pão na mesa», afirmou.

Freiras abrem a porta do convento em 'reality show'


Espanha. Duas irmãs conduzem um programa de culinária a partir do mosteiro

Irmãs Beatriz e Liliana têm um programa semanal no Canal Cocina

Ralam limão, batem ovos e mexem em farinha como qualquer cozinheiro da televisão. No entanto, há uma grande diferença: nunca saem da sua residência para gravar o seu programa, pois são freiras no convento Concepcionistas Franciscanas de Segovia, em Espanha.

O mundo exterior, que as irmãs Beatriz e Liliana nunca pisam, observa-as através do Canal Cocina, dedicado a temas de culinária e gastronomia. Apesar de não saírem à rua, as suas sobremesas já andam na "boca do povo". "É uma boa oportunidade para ensinar a vida contemplativa e para as pessoas aprenderem a desenvolver as nossas receitas", explicam as freiras, em declarações ao El Mundo. O programa de televisão das irmãs, que estreou este mês, chama-se Bocaditos de Cielo (Bocadinhos de Céu, em português) e já fez com que a fama chegasse ao silencioso portão do convento.

"Para nós isto não é o estrelato, mas sim cumprir a vontade de Deus, prestando um serviço à comunidade como qualquer outro que nos tivesse enviado", diz a irmã Beatriz, a mais veterana. A sua habilidade entre as panelas vem "das antigas mães", um legado ainda visível na cozinha onde trabalha. A discípula, a irmã Liliana, descreve a mestre: "É mais temperamental. Eu sou um pouco mais pacífica." A freira veio da Colômbia e sempre teve clara a sua vocação: a religiosa, não a televisiva.

"O cenário pareceu-nos perfeito: são autênticas e não seguem um papel. A irmã Liliana é muito didáctica, não tem reservas perante a câmara. E, de vez em quando, a irmã Beatriz corrige-a: Faltam dois minutos!", explica Mandi Ciriza, directora do Canal Cocina, que percorreu Espanha em busca do convento ideal.