terça-feira, 30 de dezembro de 2008

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Qual Henri Cartier-Bresson...


Não resisti, como milhares de cromos portugueses, a mandar uma fotografia para a SIC do "melhor e o pior do Natal".
Foi com muita satisfação que vi a minha foto divulgada no "Jornal da Noite" no dia 24 de Dezembro, com o meu nome- Dulce Salvador. De seguida, recebi telefonemas de toda a gente (confesso, pronto, foram só da minha família, mas ela é grande...) a dar-me os parabéns pela foto!
Na realidade, o "modelo" serviu-me de inspiração...Não é lindo? O sorriso concorre com o do Mário Laginha...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Escuridão, precisa-se


"Ao contrário dos astrónomos, a maioria das pessoas pode não precisar de uma perspectiva não aclarada do céu nocturno para trabalhar. No entanto, tal como a maior parte das outras criaturas, precisamos de escuridão. A escuridão é tão essencial para o bem-estar biológico, para o nosso relógio interno, como a própria luz".

Verlyn Klinkenborg in "National Geographic", edição de Dezeembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vasco, o prodígio


Jovem talento no piano e no violino

Vasco, o prodígio

A lista de participações e prémios em concursos, em Portugal e Espanha, é já extensa, mas, curiosamente, Vasco Rocha nunca tocou em Matosinhos. A oportunidade estará para breve?
Vasco Rocha não é o Cristiano Ronaldo, mas, com apenas 16 anos, tem já mais prémios no seu currículo que o craque do Manchester United e da Selecção Nacional. O último foi conseguido há menos de 15 dias em Espanha.
Não dá “show de bola”, mas dá música.
A paixão pelo piano começou bem cedo. “Toco piano desde os quatro anos. O meu pai andava num coro, na APDL. Ao sábado de manhã, eu não tinha onde ficar e ia com ele. O maestro desse coro reparou que eu tinha jeito para a música e falou com o meu pai”, conta.
As palavras de incentivo deram os seus frutos. Vasco passou a frequentar aulas de piano na “Valentim de Carvalho”, na Avenida da Boavista, no Porto.
A primeira vez que exibiu os seus dotes musicais foi aos cinco anos: “Toquei numa audição, na Valentim de Carvalho, com outros colegas. Já não me lembro o que toquei”.
As primeiras músicas que aprendeu eram muito simples, próprias para crianças, como o “Pão quentinho”. Dos teclados electrónicos passou, no entanto, para os pianos de cauda.
No ano lectivo de 1999/2000, com apenas sete anos, Vasco obtém a classificação de “Bom” nas provas de acesso ao Conservatório de Música do Porto (CMP). Hoje, frequenta o 7.º grau da Classe de Piano.
Além do piano, este jovem toca também violino, por influência da irmã Rita, com 14 anos, outro talento da família na área da música. Rita frequenta a EB 2,3 de Leça da Palmeira e o CMP.
Entre as teclas do piano e as cordas do violino, Vasco Rocha confessa que não sabe sobre qual dos dois recai a sua preferência.
A música é para levar a sério? “Não sei. Eu ainda não sei muito bem o que quero ser, por isso, ainda tenho que conciliar as duas coisas, a escola e a música. Como ainda não decidi o que quero, não posso escolher só uma e trabalhar só com uma”, revela.
Entre os compositores de música clássica que mais aprecia, encontram-se Chopin e Tchaikovsky.

A escola
Depois do Colégio João de Deus e da EB 2,3 de Leça da Palmeira, Vasco Rocha ingressou na Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos.
Matemática, Educação Física e Biologia são as suas disciplinas favoritas.
Actualmente frequenta o 11º ano, no projecto “Pós…Zarco”, que prepara o ingresso dos alunos em universidades espanholas.
É difícil conciliar as duas coisas? “É um bocadinho difícil, principalmente nas fases em que temos muitos trabalhos na escola. Normalmente, coincide sempre com as fases em que temos muitas audições para os concursos. É um bocado difícil conjugar as duas coisas. Pratico piano todos os dias. Levanto-me mais cedo para tocar antes de vir para a escola. Durante o dia não tenho muito tempo, porque tenho as aulas e os trabalhos de casa. Este ano, vou duas vezes por semana ao Conservatório. A carga horária e lectiva é a mesma do ano passado, só que consegui conjugar melhor as horas no mesmo dia. À quarta-feira tenho mais horas de aulas”, explica.
Os professores sabem que Vasco Rocha é um aluno especial. Como tal, são compreensivos no que se refere a testes e a trabalhos. Arminda Alves, vice-presidente do Conselho Executivo da escola, assegura que há um esforço de acompanhamento de alunos como o Vasco: “Já apanhamos o aluno a meio de uma formação, nomeadamente com a formação de base, musical. É uma preocupação prioritária e imediata quando uma situação, como a do Vasco, está sinalizada. Compatibilizamos totalmente a escola com a continuidade dessa formação, porque é uma formação privilegiadíssima na formação individual do aluno. Não tendo uma oferta ao nível da formação musical, pretendemos naturalmente que essa formação complementar seja a mais completa possível e que, de certo modo, a escola se articule totalmente com essa frequência no exterior.
Isto é muito semelhante ao atleta de alta competição. A formação, do ponto de vista académica, é essencial no crescimento, mas o jovem nunca pode descurar a outra formação. A gestão do tempo é uma competência a adquirir. Procuramos que o Vasco, como todos os outros colegas que têm uma formação complementar, possa ter tempo para tudo. O Vasco é um bom aluno. Não conhecemos o Vasco pela negativa. O Vasco pertence a um grupo de qualidade, de sucesso. Por isso, entendo que está no bom caminho”.

A família
Henrique e Maria Esperança são daqueles pais que nunca perdem os concursos e acompanham os filhos para todo o lado sempre que precisam.
“Sempre pensei que a música podia ser uma alternativa profissional, daí que os incentivei sempre bastante, mesmo em termos de investimento em instrumentos. Ele tem um piano de cauda. Comprei-lhes dois violinos. Tudo isso custa muito dinheiro. Em contrapartida, eu tenho um carro velho! É uma questão de educação”, sublinha Henrique Rocha.
Vasco sabe que, no estrangeiro, o mercado oferece mais saídas profissionais do que em Portugal, para quem estuda e pretende viver da música clássica.
Os pais têm, por isso, consciência de que, um dia, o futuro do filho mais velho poderá passar pelo estrangeiro. “Portugal é um país relativamente pequeno em termos de público. É capaz de não conseguir consumir toda a capacidade artística que nós podemos ter. Como não a consome, também não a incentiva, não a forma. Ir para o estrangeiro é uma hipótese que está sempre em aberto”, admite Henrique Rocha.

Um jovem normal
Para além da música clássica, Vasco Rocha ouve, no seu MP3, outros géneros como hip-hop e rock, à semelhança de qualquer jovem da sua idade.
O que pensam os teus colegas sobre essa tua faceta artística? “Acham piada. Ficam um pouco curiosos…como eu consigo conciliar tudo. Acham interessante”, diz.
“Sei que ele é referido como alguém especial. O Vasco é o destaque. Os colegas, de certo modo, revêem-se nesse destaque. Os nossos jovens gostam de ter a sua referência. Gostam de ter alguém que é diferente deles, mas pela positiva, de alguém que se demarca. É agradável saber que há alguém que pertence à turma do Vasco. Há uma proximidade positiva, sem qualquer elitismo, sem qualquer distanciamento”, adianta a professora Arminda Alves.

Concursos
Quando participa em concursos, Vasco Rocha tem a oportunidade de contactar com outros jovens talentos da sua idade. Como descreve essa experiencia? “É giro, principalmente quando são de outros sítios. Num concurso internacional que tive no Fundão, estava gente de outros países. É diferente ver tocar pessoas de outros países”, afirma.
Este ano, o Vasco arrecadou o 1º prémio de piano do concurso do Conservatório de Musica da Maia, o que lhe valeu a possibilidade de fazer um recital na Casa da Música do Porto, em Julho passado.
Enquanto violinista, toca regularmente na orquestra de música do CMP, na Orquestra de Jovens dos Conservatórios de música nacionais e ainda na orquestra residente da Casa da Música do Porto, “Momentum Perpectum”.
Recentemente, obteve o 2º prémio de Piano do XI Concurso de Piando RCN de Vigo. O concurso realizou-se no passado dia 30 de Novembro, envolvendo todos os pianistas da Península Ibérica.
Embora viva em Perafita, com os pais e a irmã, Vasco Rocha nunca tocou em Matosinhos: “Gostava de tocar aqui. É o meu concelho. Andei sempre nas escolas daqui, mas, por acaso, aqui nunca toquei”.

Palmarés:
Ano lectivo:
2000/01-Terceiro prémio no Concurso Interno de Piano do Conservatório de Música do Porto

2001/02-Terceiro prémio no Concurso de Piano Florinda Santos em S. João da Madeira

2002/03 - 1º Prémio no Concurso Interno de Piano do Conservatório de Música do Porto

2003/04 - 2º Prémio no Concurso Interno de Piano do Conservatório de Música do Porto; 1º Prémio no Concurso “Maestro Ivo Cruz” para música de câmara

2004/05 - 3º Prémio no Concurso de Piano do Alto Minho e Galiza em Vila Praia de Âncora; 2º Prémio no Concurso Marília Rocha de Vila do Conde.

2005/06 - 1º Prémio no Concurso Marília Rocha de Vila do Conde; 1º Prémio no Concurso do Real Clube Náutico de Vigo; 1º Prémio no Concurso Interno de Piano do Conservatório de Música do Porto; 2º Prémio no Concurso de Piano do Alto Minho e Galiza em Vila Praia de Âncora

2006/07 - 1º Prémio no concurso Internacional de piano da cidade do Fundão; 2º Prémio no Concurso de Piano Luso-espanhol da Academia de Música José Atalaya da cidade de Fafe; 1º Prémio no Concurso Marília Rocha de Vila do Conde; 1º Prémio no Concurso Interno de Piano do Conservatório de Música do Porto; 1º Prémio no Concurso de Piano de Paços de Brandão

2007/08 - 2º Prémio no concurso Interno de piano do Conservatório de Música do Porto; 1º Prémio no Concurso de Piano do Conservatório de Musica da Maia.

2008/09 - 2.º prémio RCN Vigo (30 Novembro)


Dulce Salvador in "Matosinhos Hoje"- 10/12/2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Brad Pitt de Castelo Branco

Diz o El Mundo
José Sócrates é o 'sexto homem mais elegante do mundo'
O jornal espanhol El Mundo elaborou uma lista dos vinte homens mais elegantes de 2008. E no 'top' internacional, entre Brad Pitt, Roger Federer e Barack Obama, o diário conservador coloca o primeiro-ministro português num honroso sexto lugar

«Apesar de todas as manifestações, os portugueses respeitam este homem rigoroso, com fatos escuros Armani, gravata grená e cabelo grisalho, que não lhe tira estilo nenhum». Assim assina Virgínia Lopez na lista publicada na revista de domingo do El Mundo, jornal conotado com a direita conservadora que se revela rendido ao «vizinho elegante» socialista.
Na lista dos homens mais elegantes de 2008, o primeiro-ministro José Sócrates surge em sexto lugar no 'top' internacional, descrito como «jovem, dinâmico e seguro de si mesmo».
O El Mundo elogia o gosto do português pelo jogging e a sua decisão de deixar de fumar, recordando o episódio do cigarro fumado em pleno voo para a Venezuela. Ao mesmo tempo, recorda que Sócrates é considerado «um homem arrogante e irritadiço».
O primeiro-ministro português surge bem colocado na tabela dos dez homens 'internacionais' mais elegantes de 2008, liderada pelo estilista veterano alemão Karl Lagerfeld.
Em segundo lugar ficou o tenista suíço Roger Federer, seguido de Barack Obama, Brad Pitt, o Príncipe Haakon da Noruega, Sócrates, Jude Law, o Príncipe Carlos de Inglaterra, Nicolas Sarkozy e o Príncipe Kyril da Bulgária.
Na lista dos espanhóis, o ex-político Suárez Illana, filho de Adolfo Suárez, foi considerado o mais elegante, seguido do treinador do Barcelona Pep Guardiola.
Em terceiro lugar ficou o modelo Andrés Valencoso, seguido do Príncipe Felipe, Eduardo Zaplana, Matías Prats, Ángel Schlesser, Tommy Robredo, José María Cano e Rafael Medina.
SOL

sábado, 29 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Amor, desculpa, toma lá um bocado da Lua




Fico sempre surpreendida com os pequenos gestos românticos. Refiro-me aos que ainda não foram transformados em clichés graças aos filmes da Meg Ryan.
Não falo das flores ou do pedido de casamento no fim de um jantar romântico, a bordo de um barco, no rio Sena, numa noite em Paris, ao som de violinos...falo de coisas inesperadas...tipo...oferecer um calhau à sua mais que tudo...Quando me refiro a calhau, não estou a falar de diamantes ou safiras...
Li hoje que o presidente do Chelsea comprou uma parte da Lua para a sua noiva, Daria. Eu até o compreendo. Para um milionário russo que já comprou tudo o que era pedra preciosa para a sua amada, o que resta? A Lua!! Pelos vistos, comprou uma coisa pequena...40 hectares da Lua, que são vistos da terra com um telescópio.
O mais curioso disto tudo é que o pedaço de lua foi uma forma de pedir desculpa pelo facto do casamento ter sido adiado devido à crise económica mundial. Estranho. É a desculpa mais esfarrapada que conheço- daí a mais original- para dizer: “Olha, eu amo-te mesmo, mas não posso levar-te à conservatória de registo civil porque não tenho 150 euros. É a crise.!”.
Confesso que tenho os 150 euros, mas também não é por isso que me caso...Tenho que arranjar uma desculpa melhor...

A minha geração

Geração dos 30 anos pode perder até 60% da reforma
A geração dos actuais 30 anos poderá perder até cerca de 60 % do seu rendimento à luz das regras de cálculo da reforma actualmente em vigor. Conclusões de um estudo, divulgado esta terça-feira, que prevê um futuro "infeliz" para estes jovens.
De acordo com o estudo "Reformas em Portugal: As Verdades que os Portugueses desconhecem", realizado pela Optimize - uma sociedade gestora especializada em produtos de poupança de particulares - o futuro da actual geração dos 30 anos é "infeliz", com o factor de sustentabilidade (impacto do aumento da esperança de vida média) a entrar nas regras do cálculo da reforma, referiu o administrador da Optimize, Diogo Santos Teixeira na apresentação do estudo.

Segundo as contas do estudo, um indivíduo actualmente com 30 anos, com um salário de 1.500 euros e a trabalhar desde 1999, aos 65 anos (com 40 anos de contribuições), deverá ver, com a sua reforma, o rendimento reduzir-se para metade, tendo em conta um crescimento anual médio do salário acima da inflação.

Perante este cenário, referiu, com a reforma da segurança social a ser "extremamente dolorosa" para as gerações mais jovens, é preciso que os portugueses ganhem consciência do esforço de poupança necessário para manter um nível de "rendimento razoável".

De acordo com a análise elaborada pela Optimize, partindo do pressuposto de uma poupança iniciada em 2008, um esforço de 10 a 29 % do salário é necessário para garantir uma "razoável manutenção do nível de vida".

Às mulheres (que contam com uma esperança média de vida maior) é pedido um esforço superior no momento de poupar, já que o seu rendimento é ainda mais penalizado do que nos homens, devido ao factor da sustentabilidade.

De acordo com José e Diogo Santos Teixeira, para este ano, apesar da crise, é esperado um crescimento entre 25 e 30 % de produtos de poupança.

"Com estes sustos, há mais consciência relativamente à segurança do emprego e por isso as pessoas estão a limitar-se um pouco ao consumo e mais à poupança", frisou José Santos Teixeira.

Os Planos de Poupança Reforma (PPR) são, de acordo com os responsáveis, "excelentes produtos" para garantir que não haverá perda de rendimento na altura da reforma devido aos seus benefícios fiscais e à redução na tributação de mais-valias.

Quanto aos certificados de reforma do Estado, de acordo com Diogo Santos Teixeira, o lançamento destes produtos foram vantajosos na medida em que fizeram dinamizar o mercado da poupança para a reforma em produtos sem taxa garantida.

Têm no entanto "alguns pontos negros", advertiu o responsável, referindo que não poderão ser vistos como a única poupança para a reforma, mas sim como um produto complementar ao seu PPR.

O facto de não poder ser resgatado a qualquer altura e de obrigar a resgates em regime de renda vitalícia são algumas das desvantagens dos certificados do Estado, apontou Diogo Santos Teixeira.



in "Jornal de Notícias" - 26 de Novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Labirinto da Felicidade (Pergaminho)


À procura da verdadeira felicidade

1- Sou o que eu decidir ser
2- Cada pessoa é um banco de amor
3- Quem não sonha está morto em vida
4- De vez em quando é conveniente fazer limpeza de opiniões
5- A maior parte dos obstáculos que encontramos somos nós que os criamos, porque temos medo de realizar os nossos sonhos
6- A felicidade está sempre mais perto do que imaginamos, embora a procuremos longe
7- O riso é o dissolvente universal das preocupações
8- Por mais pequena que seja a tua janela, o céu continua a ter o mesmo tamanho (ESTA ESTÁ EXCELENTE)
9- Para nascer, primeiro há que morrer
10- Ir para o centro de nós mesmos
11- A felicidade não se procura, encontra-se. Ela é o perfume das coisas bem feitas, consiste em viver sem ter medo de escolher
12- O medo é o meio para descobrir o que precisamos de encontrar
13- Cada contacto com uma pessoa é uma oportunidade para melhorar a vida
14- Tu és o teu próprio caminho. Se fores fiel a ti mesmo, estejas onde estiveres, encontrar-te-ás sempre no centro do Labirinto.

Mais Natal

Natal em Matosinhos





terça-feira, 28 de outubro de 2008

"No KID - 40 Razões Para Não Ter Filhos"

«Não, os vossos maravilhosos bebés não têm nenhum futuro, porque cada criança nascida num país desenvolvido é um desastre ecológico para o planeta inteiro. E vocês vão trabalhar que nem uns mouros durante vinte anos para os "educar". A educação dos filhos tornou-se um sacerdócio, já que a sociedade exige dos pais modernos prestações dignas de um super-homem ou de uma super-mulher. Sempre disponível, sorridente, atento, pedagogo e responsável, o que é que não fariam para assegurar a "felicidade" e o "desenvolvimento" dos vossos miúdos? Ser pai ou mãe é estar pronto a sacrificar tudo o resto. Casal, tempos livres, vida sexual, amigos e êxito social quando se é mulher. Tudo em troca disso, na verdade, será que vale a pena? Tomem cuidado. Nada de filhos, sobretudo não os tenham, acontece tão depressa. Só há uma solução, a contracepção.»
Corinne Maier

Baleado sai do coma para apontar assassino e morre

Dez dias depois de ter sido baleado com quatro tiros na cabeça e entrado em coma, Antonino Tripoli, um siciliano, despertou. Acusou o sobrinho de ser o autor dos disparos e morreu.
O crime aconteceu no início de Outubro, quando a vítima passeava numa rua de Palermo, sul de Itália, tendo entrado no hospital em estado grave.
Depois de ter acordado de repente, consciente, mas incapaz de falar, respondeu a um inquérito policial apenas com acenos de cabeça.
No final apontou o indicador para uma fotografia do seu sobrinho de 32 anos, dando desta forma a indicação à polícia de quem tinha sido o autor do crime. Poucas horas depois Tripoli, de 66 anos, perdeu a vida, noticiou o periódico La Stampa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dolph mata mais

Cinema: Associação britânica fez a contagem

Dolph mata mais

Muitos só conhecem Dolph Lundgren como Ivan Drago, o terrível pugilista soviético de 'Rocky IV', filme de 1985, que foi um dos símbolos do período final da Guerra Fria, no qual tira a vida num ringue a Apollo Creed, ex-adversário convertido em amigo da personagem de Sylvester Stallone. O que poucos saberão é que o sueco de 50 anos é o actor que maior número de pessoas matou na Sétima Arte, somando 662 óbitos, dos quais 182 em 'O Punidor, violenta adaptação de uma banda desenhada que chocou os mais sensíveis em 1989.



As contas são da associação britânica SCMS (www.scms.ca), cujos membros se dedicam a anotar quantas vezes uma personagem mata, ordena ou provoca a morte de outros no grande ecrã. Excluídas ficam as situações com milhares ou milhões de vítimas, como a cena de 'A Guerra das Estrelas', em que o vilão Darth Vader leva a que um planeta inteiro seja destruído.
Além de Dolph Lundgren, o top de assassinos da Sétima Arte inclui nomes previsíveis, como Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Chuck Norris e Sylvester Stallone, mas também Mel Gibson, que só em 'Braveheart' fez com que 237 ingleses pagassem caro pela opressão da Escócia. Nada que se compare a James Bond, responsável por 1250 mortes, mas que já foi interpretado por seis actores.
PROTAGONISTAS
ARNOLD SCHWARZENEGGER
Antes de ser governador disse 'hasta la vista' 538 vezes.
HARRISON FORD
Ser Indiana Jones e Han Solo ajudou-o a matar 518 vezes no grande ecrã.
STALLONE
Entre as suas 517 vítimas, quase metade deve-se a John Rambo.
STEVEN SEAGAL
Eis um caso de regularidade: liquidou dez ou mais pessoas em 22 filmes.

domingo, 28 de setembro de 2008

Títulos de filmes: as piores traduções de sempre de filmes

Alguns (maus) títulos em português:
Must Love Dogs - Mulher com Cão Procura Homem com Coração
Gone Baby Gone - Vista Pela Última Vez
Balls of Fury - Não me Toques nas Bolas
Love Actually - O Amor Acontece
Die Hard - Assalto ao Arranha Céus
Harold and Kumar go to the White Castle - Grande Moca Meu
White Man Can't Jump - Branco não sabe meter
See No Evil - Coleccionador de Olhos
Jersey Girl - Era uma vez...um pai
Shallow Ha - O Amor é Cego
Snatch - Porcos e Diamantes
Serendipity - Feliz Acaso
Road Trip - Sem Regras
The Bucket List - Nunca É Tarde Demais
Forgetting Sarah Marshall - Um Belo Par...de Patins
Sleepy Hollow - A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça
Bloodsport - Força Destruidora
Black Snake Moan - A Redenção
Monsters Ball - Depois do Ódio
Lost in Translation - O Amor é um Lugar Estranho
Are we there yet? - Estás frito, meu!
Shaun of the Dead - Zombies Party

Eu não sei

Eu não sei o que lhe dizer. Não sei, pronto.
Ela vem aqui tantas vezes tomar café. Às vezes sózinha, mas quase sempre com as amigas. Conto os dias da semana para que chegue o sábado à noite. Ela costuma ir ao cinema, mas antes de entrar para a sala, passa aqui para tomar café. Por vezes, surpreende-me. Aparece num dia qualquer sem contar.
Há mais de um ano que é assim. Não consigo dizer-lhe mais nada, a não ser: "O café é para tomar aqui ou lá fora?". Mais nada. Os olhares cruzam-se mais vezes do que as palavras. Dizem pouco, porque a vergonha é maior que a vontade, mas dizem alguma coisa.
Não sei sequer o seu nome, nem o que faz. Não sei de onde vem, nem para onde vai. Será que existe alguém?
Nunca sei se a voltarei a ver. Podem passar-se semanas sem a ver. Tenho a esperança que volte um dias destes, para me surpreender.

J.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

It's raining again!



Segunda-feira de manhã. Estou parada no trânsito e a pensar neste texto. Não há nada pior do que sair de casa com chuva...e logo a uma segunda-feira! É um sinal divino de que o resto da semana vai ser, no mínimo, uma merda!
As filas de trânsito, as obras, os carros avariados, os desvios por causa das inundações, os acidentes...ah! Não é bom o Verão? Durante anos, menti a mim própria ao pensar que precisava de uma estação do ano para me sentir deprimida. Como estava enganada! Basta-me viver em Portugal.
Eu adoro o Verão, mas não o "nosso" Verão. O Verão do portuga. Aquele Verão que não é carne nem é peixe. Descobri que me dou muito melhor nos ambientes quentes. Alias, costumo dizer: Não conheço brasileiro rico nem deprimido.
O geografia conta muito nesta coisa da "felicidade". Podem não ter dinheiro para os livros da escola ou para comer amanhã, mas que importa? A noção de felicidade é muito diferente para quem tem mais possibilidades de levar um tiro num assalto do que em arranjar dinheiro para ir ao dentista. Eu aprecio a simplicidade. Descobri que quem é pobre não tem tempo (nem dinheiro) para ter depressões. Até nisso, Deus ajuda os brasileiros.
Escrevo sem saber se os dois euros que gastei no Euromilhões me fizeram rica. Duvido! Nesta altura, já devia ter a caixa de mensagens cheia.
Sei que esta semana estão em jogo 130 milhões de euros. Não precisava de tanto para viver,. Na realidade, faz-me muito mais falta o calor do Brasil.

Eu sabia que havia uma razão...ESTÚPIDA!


Estudo
Homens machistas têm salários mais elevados
Cientistas norte-americanos acompanharam 12.686 homens e mulheres ao longo de três décadas e concluiram que aqueles que têm uma visão mais conservadora sobre o sexo feminino são os que ganham mais

O estudo da Universidade da Florida foi publicado no último número do Journal of Applied Psychology e contém resultados bastante claros: os homens mais conservadores ganham em média mais 8.500 dólares por ano do que aqueles que têm as mulheres em melhor conta.
A conclusão segue-se a três décadas de acompanhamento de 12.686 homens e mulheres que foram entrevistados pela primeira vez em 1979.
Os voluntários foram questionados quatro vezes sobre as suas opiniões acerca do papel da mulher na sociedade. Concretamente, se o seu lugar é em casa, se têm direito a uma carreira e se acreditavam que a sua ausência do lar era a principal causa dos problemas dos filhos.
Com o passar do tempo, a maior parte dos homens e das mulheres tornaram-se adeptos de uma visão moderna da sociedade, mas algo curioso aconteceu com aqueles que defendem que o lugar da mulher é em casa.
Segundo o estudo, os homens mais conservadores ganham mais que os homens mais liberais. No entanto, são as mulheres modernas que ganham mais que aquelas que recusam ter um papel mais activo na sociedade (em média, mais 1.500 dólares por ano).
Se o rendimento das mulheres mais liberais se explica de forma bastante óbvia (as mais conservadoras ficam em casa ou perferem dar prioridade à família), é mais difícil perceber porque é que os homens conservadores são os que ganham mais.
Citada pela BBC, a psicóloga Magdalena Zawisza sugere que os homens mais tradicionais tendem a ter uma maior apetência pelo poder, a dedicar-se mais ao trabalho e a impor-se tanto em casa como no emprego.
«Outra teoria sugere que os empregadores tendem a promover homens que são o único sustento das suas famílias. Reconhece-se que estes precisam de mais ajuda para as suas famílias, porque são eles que põem o pão na mesa», afirmou.

Freiras abrem a porta do convento em 'reality show'


Espanha. Duas irmãs conduzem um programa de culinária a partir do mosteiro

Irmãs Beatriz e Liliana têm um programa semanal no Canal Cocina

Ralam limão, batem ovos e mexem em farinha como qualquer cozinheiro da televisão. No entanto, há uma grande diferença: nunca saem da sua residência para gravar o seu programa, pois são freiras no convento Concepcionistas Franciscanas de Segovia, em Espanha.

O mundo exterior, que as irmãs Beatriz e Liliana nunca pisam, observa-as através do Canal Cocina, dedicado a temas de culinária e gastronomia. Apesar de não saírem à rua, as suas sobremesas já andam na "boca do povo". "É uma boa oportunidade para ensinar a vida contemplativa e para as pessoas aprenderem a desenvolver as nossas receitas", explicam as freiras, em declarações ao El Mundo. O programa de televisão das irmãs, que estreou este mês, chama-se Bocaditos de Cielo (Bocadinhos de Céu, em português) e já fez com que a fama chegasse ao silencioso portão do convento.

"Para nós isto não é o estrelato, mas sim cumprir a vontade de Deus, prestando um serviço à comunidade como qualquer outro que nos tivesse enviado", diz a irmã Beatriz, a mais veterana. A sua habilidade entre as panelas vem "das antigas mães", um legado ainda visível na cozinha onde trabalha. A discípula, a irmã Liliana, descreve a mestre: "É mais temperamental. Eu sou um pouco mais pacífica." A freira veio da Colômbia e sempre teve clara a sua vocação: a religiosa, não a televisiva.

"O cenário pareceu-nos perfeito: são autênticas e não seguem um papel. A irmã Liliana é muito didáctica, não tem reservas perante a câmara. E, de vez em quando, a irmã Beatriz corrige-a: Faltam dois minutos!", explica Mandi Ciriza, directora do Canal Cocina, que percorreu Espanha em busca do convento ideal.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Holidays!

Uma das coisas que mais gosto são os dias que antecedem as férias. O nosso corpo parece que se apercebe do futuro descanso e lentamente vai desligando as turbinas, uma a uma, até parar completamente. A lentidão que sinto hoje (talvez o facto de ser sexta-feira, confesso, não ajude) significa que daqui a dois (pronto, são três) dias posso mentalmente desligar-me do mundo que me rodeia. Durante alguns dias, terei a permissão do Estado para não fazer a ponta do corno, dormir até tarde, almoçar descansadamente porque não tenho que arrumar logo a cozinha para ir trabalhar, mas mais que tudo: não tenho que preocupar-me com prazos e caracteres. O que mais chateia na minha profissão é o facto de ter de pensar, escrever e ler muito. Ah! E chateia-me ter que trazer trabalho para casa.
Durante anos, vivi para o trabalho. Aliás, disse, por diversas vezes, que o trabalho era a única coisa na vida que não me desiludia...como mais tarde aprendi, da pior maneira, que isso é uma grande INVERDADE!! Nas minhas últimas férias a sério, pela primeira vez, não senti vontade de voltar, nem sequer para Portugal! Descobri que há coisas mais importantes e formas diferentes de viver a vida! Eu adoro férias!

Ai, Jorge, Jorge...eu queria lá saber do carro...


Em Penabilli
George Clooney oferece carro a italiana com quem teve acidente
O actor americano George Clooney ofereceu um carro a uma italiana com quem teve um pequeno acidente. O carro dela tinha poucos danos, mas quando o foi levantar à oficina, estava um novo à espera

Muitas mulheres em todo o mundo gostariam de chocar com George Clooney no meio da rua, e foi exactamente isso que aconteceu em Penabilli, no centro de Itália.
O actor americano de 47 anos embateu por trás num pequeno carro Lancia conduzido por uma mulher. Do acidente resultaram apenas alguns danos no automóvel da senhora.
Clooney aceitou imediatamente as culpas do acidente, e a mulher levou o carro para a oficina.
No entanto, quando o foi levantar, tinha à espera um carro exactamente igual, totalmente novo, com um valor de 18 mil euros.
A cereja em cima do bolo foi um pequeno cartão no limpa pára-brisas. «Sinto muito. Espero que me perdoe. George Clooney», dizia a mensagem.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Obrigada, Carlos Queirós!


Graças a Deus que alguém teve coragem para mandar aquele frangueiro embora! Se ele era tão bom guarda-redes, então porque é que o Scolari não o levou para o Chelsea?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ó meu rico S.João!

O S. João é, para mim, a maior festa do ano. Porquê? Depois das conquistas do FC Porto e da Queimas das Fitas, é no S. João que mais gente sai à rua.
E se há coisa de que gosto é de estar no meio do povo. “Sacrilégio!”, pensarão os intelectualóides.
O périplo começa ao final da tarde na Avenida dos Aliados. Nestas alturas de confusão, o melhor mesmo é vir para o centro da cidade de metro.
Passamos pela cascata de S. João junto à Câmara do Porto, descemos até ao palco onde mais tarde actuam os Anjos.
Armados de martelo, o próximo destino é a Estação de S. Bento, o ponto de encontro para muitos grupos de foliões.
Descemos a Rua Mouzinho de Albuquerque. Pelo caminho, já se sente o cheiro da sardinha assada e ouve-se os vendedores de martelos, erva-doce e manjericos. Uma colectividade trouxe as colunas para o passeio. Quem passa, ouve o "Baile de Verão" de José Malhoa e não resiste a um pézinho de dança. "E toda a malta gritou/Aperta, aperta, com ela/Até o padre ajudou/Aperta, aperta com ela".
A grande novidade este ano foram os óculos a piscar em jeito de iluminação de Natal. Vermelho, azul e verde para não ferir susceptibilidades clubísticas.
Chegamos à Praça do Cubo, onde está instalado o palco da RTP. Mais tarde, João Baião e Tânia Ribas de Oliveira animam a noite com os seus convidados.
Viramos à esquerda, passando pelos barcos carregados de VIP'S à espera de um jantar chique em noite de sardinha assada e pimentos.
Começa a cair a noite, aproximando-se a hora do jantar. À nossa espera filas de gente para comer sardinhas nas Fontaínhas. Desistimos. E se fossemos antes comer uma francesinha? Também é típico do Porto. Seguimos até um tasco em Miragaia. Maravilha! O molho está picante q.b.. Nada que um fino não resolva.
De barriga cheia, prontos para fazer a digestão, atravessamos a ponte D. Luís. A chuva miudinha não para. No Cais de Gaia, ouve-se a chegada das marchas. A roupa começa a colar-se ao corpo. A máquina fotográfica sofre com a chuva e a qualidade da imagem reflecte isso mesmo...
Ainda cedo, voltamos à Ribeira. Os estrangeiros divertem-se com o S. João. Não fazem ideia porque alguém gosta de dar e receber marteladas, mas acham giro, por isso, juntam-se à festa.
Na Ribeira, vamos ao Meeting, o bar de jornalismo. O Fonseca, o dono do bar, oferece cerveja e elogia os meus óculos (ah, é verdade, eu comprei uns verdes...). Paramos para descansar as pernas.
Na Praça do Cubo, o João Baião não pára. O Toy aparece em palco e é a loucura total.
Depois, tentamos voltar ao Cais de Gaia para ver o fogo de artifício. Péssima ideia. A Polícia não deixa ninguém passar. Encontramos um pouco num dos pilares da ponte. Ali ficamos a ver o fogo de artifício. 23 minutos de sonho! Para os cinéfilos como eu, ouvir bandas sonoras de filmes como o James Bond, Caça-fantasmas, Indiana Jones, Missão Impossível, Parque Jurássico, Guerra das Estrelas...foi emocionante. Porém, para mim, o momento mais arrepiante foi quando se ouviu o coro na música do Titanic...Fiquei com pele de galinha!
Foi pena que a água da chuva tenha dado cabo das colunas de som quase no fim do espectáculo.
O fogo termina com um enorme aplauso!!
Tentamos sair da Ribeira. Outra má ideia. Com muita dificuldade mesmo, chegamos à Praça do Infante. Seguimos direcção à estação de S. Bento para depois descermos em direcção (outra vez) à Ribeira.
Vamos caminhando pela Alfândega. Em Massarelos, Lucas e Matheus actuam num palco, tendo as filas de trânsito como público.
Em Lordelo do Ouro, nem vestígios dos Trabalhadores do Comércio. Está tudo muito calmo.
Paragem obrigatória: casas de banho do jardim do Passeio Alegre. Meu Deus, que alívio! Com a bexiga cheia, nem consigo pensar!!
Anda-se bem, mas a anca direita dá cabo de mim...
No Castelo do Queijo, na praia, é o Yves la Rock que anima o povo, numa espécie de discoteca ao ar livre...
A noite de S. João começa sempre na Ribeira para acabar na Foz. Assim é a tradição. E eu gosto de cumprir.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como sofrer golos de olhos fechados


Descobri, FINALMENTE, no último Campeonato da Europa, porque razão Luiz Felipe Scolari escolheu Ricardo para a baliza da selecção nacional em 2004 em detrimento de Vítor Baía.
Pensava eu, ingenuamente, que a escollha devia-se a uma vingança pessoal pelo facto do então guarda-redes do FC Porto ter ido testemunhar contra a Federação Portuguesa de Futebol no caso do despedimento do seleccionador António Oliveira no final do Mundial de 2002.
Estava enganada. Eu sabia que Ricardo era o melhor guarda-redes da viela dele. O que eu desconhecia era que Ricardo conseguisse fazer aquilo que Vítor Baía nunca conseguiu fazer nem quando foi considerado o melhor guarda-redes da Europa pela UEFA precisamente em 2004.
O guarda-redes de Portugal é tão bom que nem precisa de abrir os olhos para defender a baliza. Os comentadores achavam que o problema estava nos cruzamentos. Mas não. O problema é que Ricardo tem uma visão que ultrapassa a própria barreira física. Sempre achei que só era possível na banda desenhada do Super-Homem, mas confesso que me enganei.
Ricardo é tudo o que um treinador pode desejar. Um guarda-redes que, até a dormir, sabe para onde a bola vai. Se calhar, o tempo de reacção não ajuda. Enquanto tira a ramela, lá vem Ballack. Caramba! Já ninguém tem respeito por quem precisa de mais algum tempo para tomar a decisão de ir atrás da bola?
Sou da opinião que o futuro de Ricardo passará pela escrita. Não me interessa saber o que ele diz ou faz nos jogos, mas acho que a sua experiência pessoal seria enriquecedora para os cegos que têm o sonho de, um dia, conduzir um carro.
Lamento que Vítor Baía nunca tenha batido uma soneca nas competições europeias. Finalmente, percebo Scolari. É que nem o Pelé marcava golos de olhos fechados. E esse feito histórico já não se pode tirar ao Ricardo. O que a direcção do Bétis não sabe é que os 46 golos sofridos pelo Ricardo em 24 jogos ficam para o livro de recordes do Guiness...
O Ricardo, mesmo frangueiro, não deixa de ser único...

A pior versão de sempre...

Conheça os piores covers de sempre

Celine Dion ficou em primeiro numa lista promovida pela revista «Total Guitar», que distinguiu os piores covers de sempre, escreve a Reuters.
A canadiana adaptou o clássico «You Shook Me All Night Long» dos AC/DC, que lhe valeu um lugar de destaque pelos piores motivos.
No segundo lugar surge a versão das Sugababes e das Girls Aloud do tema «Walk This Way», um original dos Aerosmith e dos rappers Run DMC.
No terceiro lugar surge o cover que os West Life fizeram de «More Than Words», dos Extreme. A versão que Will Young fez de «Light My Fire» dos The Doors surge em quarto lugar.
Por outro lado, a versão que Jimi Hendrix fez de «All Along the Watchtower», um original de Bob Dylan, foi considerado o cover de maior sucesso.

O final de Dr. House


No meio desta azáfama do Euro 2008, esqueci-me de dizer que a TVI transmitiu o final da quarta temporada do Dr. House....há uns 15 dias...
Para mim, o final acabou por ser uma desilusão. Estava à espera de um final diferente. Mais mordaz. Em vez disso, vemos um Dr. House cheio de remorsos...
A namorada de Wilson, a Amber, morre depois de um desastre de autocarro. House esteve no mesmo autocarro mas sobrevive, ficando com sequelas da pancada. Não se consegue lembrar como foi ali parar nem o que estava a fazer com Amber.
House aceita levar choques eléctricos, a pedido de Wilson, correndo todos os riscos. Consegue lembrar-se de que tinha bebido em demasia e não conseguia conduzir. Liga para Wilson, mas quem atende é Amber, uma vez que Wilson está a trabalhar. Quem acaba por ir buscá-lo ao bar é Amber. House não quer a sua boleia e apanha um autocarro. Amber segue-o. A partir daí, já se sabe. Há um acidente.
Depois dos choques eléctricos, House entra em coma e quando acorda, Wilson deixa-o sozinho...
Mais episódios só a partir de Setembro nos Estados Unidos...Por cá...sabe-se lá...

sábado, 21 de junho de 2008

Maria Rueff a fazer de Amy Winehouse

Para quem assistiu ao vivo à verdadeira "cena" de Amy Winehouse no Rock in Rio, é impossível não nos rirmos deste sketch dos "Contemporâneos", com a Maria Rueff a fazer de Amy Winehouse...

Rita Redshoes "The beginning song"

Não resisti a colocar o novo vídeo do mais recente single de "Golden Era" de Rita Redshoes...Chama-se "The beginning song"...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Scolari, a Selecção Nacional e o Dinheiro






Confesso que vi com alguma tristeza o anúncio da ida de Scolari para o Chelsea. Tristeza pelo facto de Roman Abramovich não querer também o Gilberto Madaíl, nem que fosse para servir de esfregona. Sem saber, estaria a fazer um grande favor ao país e poderia até receber uma medalha do Presidente da República nas cerimónias do 10 de Junho do próximo ano.
Abramovich não sabe o que está a comprar, mas quem teve dinheiro para mandar o Mourinho embora também tem dinheiro para despachar um brasileiro antes do final de contrato. Ele que descubra...
Pela primeira vez, vi-me obrigada a concordar com um benfiquista. António Pedro Vasconcelos disse, no Trio de Ataque, que havia uma grande diferença entre ser seleccionador e treinador de uma equipa. Nada mais nada menos do que...trabalhar todos os dias. Sim, não há cá dois ou três meses de trabalho e o resto do ano em férias...
Depois recordou que a Inglaterra não é um país católico, logo a ladaínha da Nossa Senhora do Caravaggio e a imagem dos jogadores a rezar de mãos dadas no balneário não resultarão no Chelsea...
O que sobra de Scolari? As três únicas palavras em inglês que o brasileiro sabe falar fazem-nos antever conferências de imprensa memoráveis em Inglaterra...Palpita-me que Scolari poderá mesmo acertar num jornalista quando tentar mostrar que sabe dar murros como crianças de cinco anos...
Eu não tenho pena que Scolari vá embora. Já devia ter ido há muito tempo. Tenho pena que o tenha anunciado depois da passagem de Portugal aos quartos de final do Euro 2008. Ninguém me convence que o Chelsea mandou o comunicado cá para fora por descuido...Poupem-me.
Acho que é de uma cobardia atroz.
Pensar que nada disto afecta os jogadores é o mesmo que dizer que nem todos os portugueses têm carro para justificar a não descida do IVA sobre os combustiveis...
Pior: dizer que se vai embora por dinheiro é fazer pouco de quem trabalha em Portugal e sofre todos os dias com o aumento dos combustíveis.
Nem todos os portugueses ganham 37 mil contos por mês e trabalham três meses por ano. É uma falta de respeito por quem lhe deu tanto e recebeu tão pouco em cinco anos.
É lógico que Gilberto Madaíl nunca conseguiria reunir dinheiro entre os patrocinadores para cobrir a proposta do Chelsea, mas por isso é que a conversa da amizade e do casamento caem por terra.
Scolari recebeu mais em Portugal do que no Brasil e teve a lata de dizer que vai embora por dinheiro.
A despedida em grande não vai acontecer, até porque, pela exibição e pelas más escolhas feitas no jogo com a Suiça, Portugal dificilmente conseguirá superar a Alemanha nos quartos de final. Eu gostava que Portugal ganhasse o Euro, nem que fosse para dizer: "Fuck you, Scolari!". Mais duas palavras que ele poderia aprender...Vão fazer-lhe falta nos próximos tempos...

sábado, 14 de junho de 2008

Ricardo Araújo Pereira e o Rock in Rio



Meus amigos, não resisti a fazer um "copy-paste" desta crónica do Ricardo Araújo Pereira, que saiu na última edição da revista "Visão", a propósito do Rock in Rio 2008 e da prestação de Amy Winehouse:


Aqui vai. No fim, falamos.

Em louvor de Amy Winehouse(e Vodkahouse e Whiskyhouse)

Começou, na passada sexta-feira, o Rock in Rio, o popular festival de música que se caracteriza por não ser de rock nem decorrer no Rio. Sob o lema Por um Mundo Melhor, dezenas de artistas lutam, ao longo de dois fins-de-semana, para proporcionar um Mundo realmente melhor a todos os habitantes do resto do Planeta e meia dúzia de dias infernais a quem reside em Chelas. Uma coisa são tiroteios entre os vizinhos e a polícia, violência entre gangs na rua e tráfico de droga à descarada. Mas, porém, ao virar da esquina, o Rod Stewart a uivar à uma da manhã é um castigo que aquela gente não merece.
Nesta edição do festival, acompanhei, com especial interesse, o concerto de Amy Winehouse. Devo dizer que qualquer expectativa que eu pudesse ter foi superada. Além de lutar por um Mundo melhor, Winehouse lutou, e muito, para se manter de pé. São dois combates em vez de um. Nem sempre conseguiu, é certo, mas fez um esforço heróico. À primeira vista, dir-se-
-ia que Amy Winehouse entrou em palco sob a influência de mais que uma substância, sendo que o álcool talvez tomasse a dianteira. Tratando-se de um festival familiar, a actuação de Amy proporcionou divertimento para toda a família. «Eu acho que ela está bêbada. E tu, papá?» «Creio que não, filho. Repara como ela cambaleia. Isto é chinesa, e da boa.»
Acima de tudo, foi um concerto que sublinhou, uma vez mais, a diferença que existe entre um bêbado deprimente e um grande artista. Ambos balbuciam coisas sem sentido e cantam, mas o que está à frente de um baterista e dois guitarristas é o grande artista.
Não quero com isto sugerir que Amy Winehouse não contribuiu para que o Mundo fosse melhor. Por um lado, toda a gente que já se entregou aos prazeres do álcool percebeu que, ao segundo ou terceiro copo, o Mundo parece, de facto, começar a melhorar. Agora imaginem quão bom é o Mundo de Amy Winehouse. É possível que a artista estivesse convencida de que se encontrava, de facto, no Rio de Janeiro.
É possível até que estivesse convencida de que aquilo que estava a fazer era cantar. Por outro lado, deve destacar-
-se a mensagem que Amy passou aos jovens. Os jovens, aparentemente, precisam muito de receber mensagens, e a generalidade das pessoas espera que sejam os cantores e as estrelas da televisão a enviá-las. Pois bem, a mensagem de Winehouse era clara e edificante: não consumam álcool nem drogas, pois receio que não sobrem para mim.
Há quem diga que estes concertos podem fazer muito para resolver a pobreza no Mundo. Mas são artistas como Amy Winehouse que vão além da caridade
e têm, de facto, uma intervenção macroeconómica séria. A economia da Colômbia, por exemplo, está toda às costas da rapariga.



Eu fui ao Rock in Rio e recusei-me a dar 30 euros por uma t-shirt! Aliás, nem precisei de me preocupar em trazer souvenirs para a família. Mal entrei, senti-me como se estivesse na Feira da Alimentação da Exponor. Eram tantas ofertas que já não tinha mais sítio onde pôr as coisas.
A Vodafone estava a oferecer sofás insufláveis, a Liberty Seguros deu patos insufláveis, o Millenium BCP ofereceu chapéus, cristas de galos, plumas, a Renascença deu moínhos de vento, a SIC ofereceu sacos, etc, etc...
Confesso que consegui trazer o pato azul. Tinha piada. O pior é que tive de o esvaziar para o conseguir enfiar dentro da mochila. Não se consegue pular ao som de Ivete com aquilo agarrado à cinta!!
O espaço estava muito giro. Esqueceram-se de dizer que o Parque da Bela vista ficava num monte, logo tínhamos que subir...
O recinto tinha imensas coisas e stands. Parecia um shopping ao ar livre, com multibancos, cabeleireiro, lojas de roupa e de calçado, espaço gourmet, restaurantes...etc...
O mais importante foram os concertos. Paulo Gonzo abriu as hostes às sete da tarde. A essa hora estavamos na fila para os hamburgueres do KFC. Não sei o que comi. Se era frango ou outra coisa. Nem quero saber. O que eu sei é que estava com fome e, por momentos, imaginei que aquele hamburguer tinha alface, queijo e bacon...
Depois veio o show da Ivete Sangalo. Eu não quero saber o que os intelectualóides dizem: não há show como a Ivete. O recinto estava a abarrotar. Pulei, dancei, bati palmas, cantei e gritei até ficar rouca. Como sempre, a Ivete nunca desilude e não há melhor animação para uma festa.
O concerto mais aguardado da noite foi, sem dúvida, o da Amy Winehouse. As horas começaram a passar e ela, nada! Pensei: teve uma overdose ou perdeu-se no Casal Ventoso. 37 minutos depois da hora marcada, lá apareceu, agarrada a um músico, a fumar..com um chupão no pescoço e a mão ligada...
Comecei a receber mensagens de quem estava a ver a cena em casa na televisão... "Ela está drogada! Ela está com uma bebedeira!". E estava. É verdade. Não conheço a Amy Winehouse de outra forma, mas nunca pensei que ela estivesse naquele estado, ao ponto de cair, esquecer-se das letras, desatar a chorar porque o público não reage ou terminar o concerto, dizendo "Gracias". Ela foi, tudo, menos profissional. Será que ela actua todos os dias em Portugal para 100 mil pessoas?
Lenny Kravitz salvou a noite. Quando começou a actuar, estourou o fogo-de-artifício no ar. Foi uma imagem bonita. Pena foi ter estado vinte minutos a inventar na habitual apresentação dos músicos...ao ponto de pensarmos: "Será que ele sabe que isto é um concerto com público?".
Depois lá vieram as músicas conhecidas, as baladas de fazer apertar o peito. Em vez dos isqueiros, eram os telemóveis que iluminavam a plateia...Bonito.
No fim, passamos pela tenda electrónica e descobrimos miraculosamente as casas de banho ligadas à rede pública.
Quando viemos embora, o cansaço era, por demais, evidente, assim como a terra nas calças e nas sapatilhas...
Eu fui!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O revivalismo está na moda?

Eu sabia que os anos 80 estava de volta. No entanto, nunca pensei que esta onda de revivalismo viesse para ficar, senão vejamos:

Eddie Murphy regressa com «Caça Polícias IV»

Inspirada pelo sucesso de «Indiana Jones», a Paramount vai produzir o quarto episódio de «Caça Polícias», o que implica o regresso de Eddie Murphy no papel do detective Axel Foley, de acordo com a revista Variety.

Os estúdios norte-americanos anunciaram que a produção, a cargo do popular Jerry Bruckheimer, vai começar no próximo ano, sendo que a sequela deverá chegar às salas de cinema no Verão de 2010.
A única presença confirmada no elenco é mesmo Eddie Murphy, que repete o papel de protagonista. Brett Ratner, que actualmente está a preparar a biografia de Hugh Hefner, está em negociações para a realização e ainda não há quaisquer pormenores sobre o argumentista.
A trilogia de «Caça Polícias» transformou-se numa das mais rentáveis do cinema, na década de 80, tendo o seu primeiro capítulo, em 1984, rendido mais de 316 milhões de dólares (perto de 203 milhões de euros).
Eddie Murphy foi distinguido, este ano, nos Razzies, em três categorias, nomeadamente Pior Actor, Pior Actriz Secundária e Pior Actor Secundário, pelos seus papéis em «Norbit», que se manteve líder de bilheteiras durante a sua passagem por Portugal e facturou 158 milhões de dólares nos EUA.


Toda a gente tinha saudades do Indiana Jones, mas tenho dúvidas de que alguém queira ver mais um Caça-Polícias, depois do terceiro filme...Mesmo com a Brigitte Nielson, o filme era muito mau!!
Além do mais, Eddie Murphy não tem propriamente o charme nem o talento de Harrison Ford...
A única boa recordação que me vem à memória depois de ler esta notícia é a banda sonora que abre o primeiro filme, em inglês "Beverly-Hills Cop"...Ora faz favor de cuscar..."The Heat is on", do Kenny Loggins.



E o trailer para os nostálgicos...

O país do quase-quase


A selecção nacional de futebol foi ontem recebida em apoteose por dez mil emigrantes portugueses na Suiça. Alguns dos quais esperaram mais de dez horas para ver...a camioneta passar! Sim, o autocarro que transportava os "meninos" de Scolari apenas abrandou, mas seguiu viagem até ao hotel. A segurança no local era de tal maneira apertada que, mal o autocarro passou, ergueu-se uma cortina preta que impedia os mais curiosos (meu Deus, que crime!) de ver os craques que, ainda sem terem ganho nada, foram homenageados pelo Presidente da República.
Eu até nem sou contra as homenagens se forem feitas a quem de direito, tipo...sei lá..., quem mesmo qualquer coisa, como a Vanessa Fernandes ou os atletas que trazem medalhas dos Jogos Olímpicos.
O problema dos portugueses é que são tão pequeninos que ficam satisfeitos com qualquer coisa. Reconheço que Scolari trouxe auto-estima e, vá lá, alguma alegria aos portugueses. Sou sincera: antes do Euro 2004 nem sequer tinha uma bandeira ou um cachecol de Portugal. Para mim, a única equipa que nos dava algumas alegrias era o FC Porto.
Foi arrepiante ver o trajecto feito pelo autocarro da selecção nacional desde Óbidos até ao Estádio da Luz, acompanhado de perto pelos motards, carros, barcos, cavalos e helicópteros. Não me lembro de algum dia ver o nosso país assim, cheio de cor. O país parava para ver os jogos, as pessoas saíam à rua para vibrar em conjunto com as vitórias, palcos e ecrâs gigantes espalhados por todo o lado, varandas, janelas e carros decorados com as cores da bandeira. É uma imagem que, confesso, guardo na memória com nostalgia. É daquelas recordações que se contam aos netos.
O que me chateia é que, quer no Euro 2006 quer no Mundial 2006, Portugal, depois do mais difícil, até tinha condições para ganhar aquilo tudo!
Concordo com o Pinto da Costa quando diz que, no Porto, um treinador que perdesse uma final da Liga dos Campeões no Dragão já teria sido despedido!
Por cá, fizemos a festa. Vice-campeões, vice-campeões, nós somos vice-campeões! Mas alguém se lembra dos finalistas vencidos de alguma competição????
No Mundial 2006, a história repetiu-se. A diferença é que nem sequer à final fomos e, pior, ainda levamos três secos da Alemanha!! Resultado? Quase quase vice-campões, quase quase vice-campeões, nós somos quase quase vice-campeões!! Alguém se lembra do quarto classificado de alguma prova? Por alguma razão, não há mais medalhas depois do bronze!!
Eu espero estar enganada. Pelo sim, pelo não, já fui buscar a minha bandeira. Vou pô-la a apanhar ar para sair o cheiro a mofo. Se Portugal perder por falta de apoio, não quero ficar com esse peso na consciência. Eu já fiz a minha parte (mais uma vez). Que tal fazerem a vossa?

YSL


"A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui."

Yves Saint Laurent

quarta-feira, 28 de maio de 2008

As exigências das estrelas do Rock in Rio

Amy Winehouse
- especifica a marca dos vinhos e o ano da colheita - pede louça de porcelana
Metallica
- só querem produtos orgânicos
- pedem dois bifes crus - a comida não pode ser confeccionada com álcool
- 12 garrafas de «boa cerveja portuguesa»
- trazem dois chefes de cozinha na comitiva
Tokio Hotel
- pedem um camarim próximo do palco, mas fora da área de camarins - bolos, chocolates, bombons e gomas com a forma de ursinhos
Lenny Kravitz
- contentores para separação de lixo no camarim, palco e backstage
- várias ementas de restaurantes portugueses abertos durante a madrugada, para encomendar comida
Bon Jovi
- Canja de galinha
- Comida sem glúten
Joss Stone
- comida vegetariana
Rod Stewart
- 24 bolas de futebol
- 100 toalhas
- duas limousines
- um secador de cabelo
Skank
- cerveja Sagres
- um pacote de pastilhas
Ivete Sangalo
- toalhas pretas
- 130 brigadeiros
- 100 peças de sashimi (peixe cru)
Alejandro Sanz
- camarim com casa de banho privada no interior
Orishas
- toalhas de mão pretas
- águas Evian e Perrier
- uma garrafa de rum Havana Club com sete anos
Moonspell
- latas de atum
- uma refeição quente, nutritiva, completa e energética
Apocalyptica
- não pode existir nada nos camarins que contenha nozes (um dos membros da banda é alérgico)
- não querem comida cozinhada com manteiga, só com azeite
Machine Head
- toda a comida deve ser orgânica
- não querem água da marca Evian, a marca pedida pela maioria dos artistas
- nada de doces nos camarins
Kaiser Chiefs
- água vulcânica Figi
- garrafas de bebidas brancas em miniatura
Muse
- não querem nada de plástico no camarim
- duas escovas de dentes e uma pasta de dentes
- ingredientes crus para cozinharem no próprio camarim
The Offspring
- 60 chávenas
- Um souvenir local
- Uma bebida tipicamente portuguesa
Linkin Park
- proibem o fumo na área de camarins e backstage
- não pedem bebidas alcoólicas

Canções para cortar os pulsos...(não aconselhável a bombistas suicidas)

James Blunt- "Goodbye my Lover"




Nick Cave and The Bad Seeds- "Into my arms"



R.E.M.- "Everybody hurts"




Damien Rice- "The Blower's Daughter"




Bruce Springsteen- "Secret Garden"



Neil Young- "Philadelphia"



Des'ree- "Kissing you"



U2- "Stay (far away so close)"



Rufus Wainwright- "Hallelujah"



Céline Dion- "Nature Boy"



Robbie Williams- "Angels"




Snow Patrol- "Chasing cars"



Aimee Mann-"Wise up"



Eric Clapton- "Tears in Heaven"



Sarah McLachalan- "Angel"



Righteous Brothers- "Unchained Melody"

José Mourinho is still the "special one"?





A saída abrupta de José Mourinho do Chelsea no ano passado levou-me, por incrível que pareça, a puxar pelo Manchester United na última época. Sinceramente, fiquei mesmo contente que os "red devils" tivessem ganho a Premiership e a Liga dos Campeões. Na realidade, eu era adepta do Chelsea enquanto o Mourinho lá estava...Tive pena dos portugas, principalmente do Ricardo Carvalho e do Paulo Ferrira, mas acho que o patrão do Chelsea e alguns jogadores como o John Terry e o Ballack deviam sentir na pele a ausência do Mourinho. A ingratidão paga-se! Por isso não tive pena nenhuma. Eu não gosto do Manchester United nem a cacete, mas porra a equipa pode perder e o Sir Alex Ferguson não vai para a reforma!
O Chelsea fez-me lembrar o Benfica esta época. Todo o treinador que chega é o melhor para a equipa. O clube está com ele a 100% e depois...adios! Espero que o Quique Flores não vá embora tão cedo, é que não temos um treinador fisicamente tão interessante desde o Mourinho em Portugal...E isso conta para o turismo!
Mas falando de Mourinho, pelos vistos, o "special one" está prestes a regressar ao trabalho e deverá assinar nas próximas horas com o Inter de Milão, o que é óptimo. Está na altura de algum campeonato de futebol, além do inglês, ter algum interesse.
Ouvi dizer que o Mourinho leva consigo o Frank Lampard (boa escolha) e o Deco (tá mesmo a precisar de uns bons puxões de orelhas). Acho bem. Podia aproveitar e levava o Paulo Ferreira, que está sempre no banco do Chelsea, e levava o Lucho do FC Porto. Também li que o Ricardo Quaresma podia seguir na mesma viagem, mas não me acredito muito. Ele tem um feitio que choca um bocado com o do Mourinho...
Adorava ver o Inter jogar com o Chelsea só para "meter berdete" numa final da Liga dos Campões.
A minha sorte é que o FC Porto não tem problemas de ingratidão...

Camelo Areias celebra 25 anos com livro e blogue

O Areias, o camelo com «duas bossas e muito pêlo» imaginado por Mário Contumélias e cantado por Suzi Paula, celebra 25 anos com um espaço na Internet e um livro onde conta a sua história.
A Verdadeira História de O Areias , obra escrita pelo Professor universitário Mário Contumélias, ilustrada por Pedro Afonso e editada pela Zéfiro, será lançada na Feira do Livro de Lisboa no domingo, Dia Mundial da Criança.
Apesar de a canção já apresentar o camelo como «muito alto e refilão», «engraçado e espertalhão», com «a mania de que é muito elegante» e de «entre todos o mais belo», o livro promete revelar ainda mais aspectos da personalidade do Areias, bem como alguns dos seus segredos.
«A Verdadeira História de O Areias» inclui outras personagens como o jovem Ali, o mago Abdel, o músico Karim, o feiticeiro Azul Brilhante, o Guerreiro Mutante, a Sereia Encantadora ou o marinheiro Manuel Português.
Uma pesquisa na Net - onde agora está também o Blogue dos Areias, em http://bloguedoareias.blogspot.com - permite ainda encontrar toques para telemóvel com a música (da autoria do belga Jean-Jacques Deboul) e até uma versão com desenhos animados no sítio YouTube (em www.youtube.com/watch?v=Q-qxlILDXsY).

terça-feira, 27 de maio de 2008

O Dr. House está de volta!


A TVI conseguiu finalmente exibir os episódios em falta da 4ª temporada de Dr. House. Sim, a série tinha sido interrompida pela greve dos argumentistas. Ontem, à uma da manhã, a TVI começou a transmitir os novos epiódios. Apesar do regresso ao trabalho dos argumentistas, a 4ª temporada tem apenas 16 episódios...A Fox já prometeu uma 5ª temporada com 24 episódios a começar em Setembro. Sabe-se lá quando chegarão cá...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Hugh Laurie antes de Dr. House

Hugh Laurie é, hoje, mais conhecido pela sua personagem "Dr. House".
Porém, a sua carreira é muita mais vasta, nomeadamente na televisão.
Depois do êxito de "Blackadder" (1983-1989), com Rowan Atkinson, Hugh Laurie juntou-se a Stephen Fry. Juntos, protagonizaram, na minha opinião, uma das melhores séries britânicas de sempre. "A Bit of Fry and Laurie" foi exibida pela BBC entre 1989 e 1995. Os dois actores interpretavam vários sketches ao longo de 26 episódios, divididos por quatro temporadas.
Entre os vários episódios, recordo-me de um em particular que, graças ao mundo maravilhoso do youtube, consegui recuperar. No segundo episódio da primeira temporada, Hugh Laurie interpreta uma música chamada "America", vestindo-se como o Bruce Sprinsteen...
A letra é, no mínimo, profunda...como poderão constatar pelo sketch que se segue...




As quatro temporadas estão já disponíveis em DVD.

My name is Jones, Indiana Jones




Foi com grande ansiedade e expectativa (e algum histerismo, confesso!) que assisti no último fim-de-semana a um dos filmes mais aguardados do ano. Falo, obviamente, de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal".
O argumento não é, de todo, o mais inteligente. Aliás, é de tal maneira de rebuscado que, se não fosse realizado por Steven Spielberg, o filme seria criticado por ter um despecho feito à pressa e sem grande lógica. O final aparatoso da nave espacial que surge de uma pirâmide maia é um bocado...parvo...a fazer lembrar a estupidez do final da "Guerra dos Mundos", em que os extra-terrestres morrem à custa dos hamburgueres que os seres humanos enfardam na sua dieta diária...Inteligente, não? Aquilo que nos provoca obesidade, mata extraterrestres! Ora, tomem lá, Homens de Negro!! Já lá diz o ditado: o que não mata, engorda...
Voltando a Indiana Jones, o argumento tenta chegar a novos públicos com o fétiche de Spielberg pela ficção científica...Os efeitos especiais são realmente excelentes, mas a cena dos esqueletos dos extraterrestres estarem ali sentadinhos à espera da caveira para ganharem vida e regressarem a casa é, no mínimo, absurda.
Mas já chega de elogios!
Este Indiana Jones recupera o sentido de humor dos três filmes anteriores. Está lá tudo. Os nazis foram substituídos pelos russos, mas mantém-se a relação paternal, a vilã (brilhantemente interpretada por Cate Blanchet), o romance, as perseguições e o final feliz!
Há ainda a imagem da arca da aliança guardada numa caixa da Area 51, tomada pelos russos.
Sentimos a falta de Sean Connery como pai de Indy, mas o surgimento de um filho, Mutt Williams, leva-nos a pensar em futuras sequelas. O rapaz tem jeito para combater os bandidos como o pai. Indy descobre que tem um filho de Marion, a primeira lovegirl de "Salteadores da Arca Perdida" (que bebia shots como ninguém). O rapaz, interpretado por Shia LaBeouf, (que brilhou em "Transformers", surge no ecrã a conduzir uma haley-davidson, de casaco de cabedal e boné, a lembrar claramente a figura de Marlon Brando nos anos 50. A comparação é inevitável. Depois, tem um tique muito engraçado que é passar o tempo todo a pentear-se! Sim, ele anda sempre com o pente e nas situações mais incríveis, o mundo quase para para que ele possa retocar o penteado à Elvis Presley!
A minha cena preferida é a cena da peseguição em plena selva da Amazonia, quando Indy vê o filho a lutar com a vilã e dá o seu ar de pai babado.
Outra cena memorável é quando Mutt pede ao pai para se agarrar a uma jibóia para conseguir sair da areia movedíça..Indy tem pavor de cobras, como se devem lembrar!!
Logo no início, Indiana Jones assiste ao lançamento da bomba atómica no interior de um frigórifico que, curiosamente, anda pelo ar, cai no chão aos trambolhões e nada lhe acontece! O senhor sai ileso! Fantástico!
É impossível não reparar nos 20 anos que Harrison Ford traz em cima dos ombros desde "Indiana Jones e a Última Grande Cruzada". O actor tem agora 65 anos, mas continua em grande forma e com a mesma graciosidade na tela.
Para os fãs da saga, é inevitável não trautearmos a música de John Williams. Que saudades, meu Deus! E quando Indy surge, de camisa amarrotada, olhar escondido pelo chapéu, envergando o chicote, esquecemo-nos por momentos que passaram quase duas décadas e o nosso herói está de volta!!